sábado, 4 de outubro de 2008

Sem Restaurações


Olhando a foto, foi quando eu descobri que tua ausência ainda doía e o tempo que passou não me serviu como remédio.
E a minha paciência foi inútil e todo desapego incompetente.
Eu me desvencilhei de livros, cartas e bilhetes e me desmemoriei por algum tempo.
(Quis tanto ter você, depois silêncio).
Mas nessa tarde estranha em que ensaio versos, só vem tua falta à tona...
E eu desamarro um pranto que eu sei tão antigo...
(Desculpa essas palavras com cara de choro):
ainda há reticências.


Marla de Queiroz
Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...

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