sábado, 22 de fevereiro de 2020

Que a PORRA do POLITICAMENTE CORRETO vá tomar bem no centro do CU!


Brasil, terras tupiniquins desde o início de sua descoberta e colonização tem, como uma de suas marcas culturais mais fortes, o carnaval.
Nos últimos anos, no entanto, a imbecilidade, a bossalidade, a estupidez [e outros adjetivos pertinentes] dos adeptos do famigerado politicamente correto [um discurso hipócrita produzido pela CANALHADA VERMELHA] resolveram problematizar esta festa com o que se pode e o que não se pode utilizar como fantasia, o que se pode e o que não se pode cantar nesta festa popular.
Um dos sites mais conhecidos e mantidos por esta orde de imbecis é o Catacra Livre que postou isso: https://catracalivre.com.br/cidadania/7-fantasias-para-nao-usar-neste-carnaval/.
Assisti recentemente no YouTube duas matérias geniais que ridicularizam estes idiotas,  um sobre as fantasias e outro sobre as marchinhas de carnaval.
Divirtam-se com estes vídeos irreverentes e que fique claro, aqui, a minha posição quanto ao tema e aos seus seguidores ... Vão todos tomar bem no centro do CU!









Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

domingo, 16 de fevereiro de 2020

Respiração!



às vezes
conhecemos alguém
que nos deixa sem respiração
e
temos medo
de voltar a respirar
sabendo
que ao fazê-lo
tudo pode mudar
e
queremos ficar presos
para sempre
a esse momento
em que tudo
parece tão perfeito
e certo
mas
não temos alternativa
a não ser
respirar de novo
e fazê-lo outra vez
até
que chegue o dia em que
já não o conseguimos fazer
e
podemos ter a esperança de que
entre esses momentos
a pessoa
que em tempos nos roubou a respiração
volte a fazê-lo
uma e outra vez
prometendo
sempre devolver-no-la
embora
planeando sempre
roubá-la
mais uma vez.

Thomas Brown


Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Sobre sua felicidade!




Aproximadamente oito meses, é esse o tempo em que a gente não mais se encontra. As risadas de antes dão espaço para um desconforto e desejo reprimido quando te vejo e finjo que não (é algo físico que chega mesmo a incomodar). Os poucos abraços que me deu, depois de me arrancar da sua vida, apesar de verdadeiros só me causavam medo e uma sensação de perigo iminente. Mudei meu itinerário a fim de não te encontrar por acaso, evito pessoas que possam falar de você; mas nas madrugadas ainda olho para o seu portão com expectativa suicida te ver e quem sabe - mais uma vez - bagunçar sua cabeça e atrair suas mãos. Desisti de você para realizar sua vontade, acreditei que a distância ia trazer minha ausência e esta seria tamanha que você desistiria do seu projeto de vida medíocre e voltaria a querer meus olhos nos seus - engano ingênuo de um romântico às avessas. É triste saber que você está bem, que os nossos planos são apenas seus e que consegue caminhar sem olhar para trás ou sentir a falta da minha mão segurando a sua e meu olhar cúmplice te falando: “Vai dar certo”.
Queria te encontrar aos farrapos, bêbado e sujo choramingando meu nome e maldizendo meu desamor; confesso que sua queda mesmo causando enorme dor ao menos justificaria a minha. Dar sentido a este meu amor ao te olhar nos olhos, me ajoelhar e me juntar à sarjeta em que se encontraria e então me misturar a você saboreando sua dor e te alimentando com o que ficou de mim com sua  ausência.
Não, não estou suficientemente preparado para te ver feliz...
Mas ela, a felicidade, é sua companheira e zomba de mim; resta-me agarrar com raiva os pés do tempo que não tem aliviado minha dor e maltrata ainda meus sentimentos, afinal mesmo o tempo não é mais cruel que você – e é nele que deposito o que sobrou de esperança.
Talvez um dia, não agora, eu possa encontrar um novo sorriso e até quem sabe aquelas caretas que me irritavam e faziam rir; por enquanto sua sombra me pertence e sobrevivo sem saber para onde ir – culpa sua que me mostrou o caminho, mas me abandonou aos perigos da noite fria e foi em busca do sol. Seu sol sou eu, e qualquer lume pode talvez te indicar um novo horizonte, mas este nunca vai te bastar uma vez que sou eu o seu paradeiro.
Vives hoje errante, e eu apenas sobrevivo das lembranças daquilo que um dia fui. E sem minhas asas não faço ideia em que direção seguir porque todos os caminhos me levam a você.

Giuliano Nascimento

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Blasfêmia!





Permitam que a blasfêmia seja dita: a poesia pode salvar-nos, não da maneira como um pescador iça para dentro do barco o nadador que se afoga, não da maneira como Jesus, entre gritos, promete vida eterna ao ladrão crucificado ao seu lado no monte, mas ainda assim salvação. 
Algures um condenado soluça sobre um livro de poemas trazido da biblioteca da prisão, e eu conheço o motivo pelo qual as suas mãos têm o cuidado de não quebrar as páginas tão frágeis. 

Martín Espada

Bratz Elian 
enfim! é o que tem pra hoje ...

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