segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Tapa na cara!






Quem não faz, fala. Brinco com meus amigos afirmando que quando sexualmente as coisas estão insatisfatórias o assunto “sexo” é recorrente (ultimamente só falo nisso!). 
Seja relembrando bons encontros, fazendo piadinhas sacanas ou mesmo discutindo as fantasias porno-bizarra-eróticas realizadas ou não ele, o ato sexual - e suas variantes todas - está presente no bate papo informal.
E o tamanho que, sim afirmamos com veemência, não interfere tanto no desempenho é alvo de comentários. 
Se algum homem foi objeto de desejo do grupo e alguém teve o privilégio de conferir, com certeza vai dividir o tamanho da “criança” com os outros, mas sem “grandes” ou “pequenos” detalhes. 
O calibre masculino é medido e divulgado, (de acordo com uma normatização específica e bem simples) desculpa meninos.
E no palco que é a cama vale tudo, até mesmo interpretar longe do palco e outras coisinhas que cada um faz; mas em uma das conversas a questão “tapa na cara” gerou polêmica e discursos apaixonados daqueles que são contrários à prática. Confesso, acreditei que uns tapas na cara era algo facilmente aceito e prazeroso para ambas as partes (talvez sádico & masoquista?), e sim eu gosto de levar tapa na cara no contexto sexual. E tapa bom é tapa forte, mas dentro do aceitável e de acordo com a “pegada” da transa; se for para bater devagar é melhor alisar.
Aos olhos dos que acreditam ser um absurdo levar uns tapas eu sou um devasso submisso que não me valorizo, e claro me divirto com a situação e provoco falando das delícias de um tapa na cara. A questão agora é objeto de pesquisa, e sempre que alguém ainda não declarado se encontra perdido eu pergunto, de modo bem natural: E tapa na cara, o que você acha? Até agora acredito que metade das pessoas odeia e a outra metade se divide entre os que aceitam e os que adoram, e você gosta?

Giuliano Nascimento

Como de costume o Blog entra em recesso de final de ano. Bratz vai passar o seu aniversário [23/12], o Natal e a Virada do Ano em São Paulo. Desejo a todos um Feliz Natal e um 2018 repleto de coisas boas. Até Janeiro meus caros amigos. Passa rapidinho este tempo e ninguém vai morrer sem o Bratz por aqui!

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Um Livro Roubado!




Quando um fato relembrado aconteceu há mais de 10 anos (Uma Década) e você marotamente pensa: “Nossa, parece que foi ontem”, é sinal que apesar da sua conveniente indiferença o tempo marcou seu rosto e corpo; e se já não é você está prestes a ser classificado como velho. A vida e o implacável tempo...
E ao tocar as páginas já gastas de um livro, aquele que um dia roubei, uma destas reminiscências me ocorre, clara, suave, divertida e ufana.
Festinha casual, amigos sorrindo, bebendo, cantando e uma estante. E lá na estante ele me pedindo para ser tocado, não pela primeira vez, já éramos íntimos e ele me satisfazia como poucos, com a vantagem de ser rápido igual ao gozo do adolescente ao observar pela fresta da porta do banheiro. 
Não hesitei e de imediato decidi que ele ia me possuir e eu a ele - unidos para sempre - e nosso casamento aconteceu ali às escondidas com ele no bolso traseiro da minha calça jeans. 
E a festa seguia seu rumo, mais bebidas, algumas brincadeiras, danças, gritinhos e uma tensão quase imperceptível pelo fato de estar eu junto ao objeto do roubo. Quem sabe desmascarado entre os amigos, a quebra da confiança, o ato ilegal, e os dedos em riste a me apontar; mas nada me incomodava ele estava comigo.
Na tranquilidade do meu quarto eu o leio com desejo ainda maior, agora de minha posse a leitura tinha um outro sabor. O crime me fazia mais reconhecível naqueles personagens todos que de uma forma ou outra eu amava.
Objetivando dividir a culpa que não sentia eu fiz do Tuca um cúmplice, e ao contar o roubo ele com um sorriso largo me pediu emprestado o objeto que também era desejado por ele. E desde então o “Contos Diminutos” é lido e relido por nós, e quando não está aqui comigo está lá na casa do meu mais velho e melhor amigo. Condição indispensável para a boa convivência é a total fidelidade, nunca o emprestamos e sempre perguntamos dele quando de posso do outro. É melhor assim, vigiar sempre, afinal não posso vacilar e permitir que um outro alguém tente roubá-lo, isso seria um absurdo imperdoável. Cortar a mão do ladrão seria minha resposta, e assim marginal seria eu novamente.

Giuliano Nascimento

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

LinkWithin

Blog Widget by LinkWithin