sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A eternidade de tudo


É tão tarde para reconhecer o que já conheço
E tão cedo para perceber tudo o que ainda me toca
Estranha nave essa que me auto-governa a esmo
Talvez seguindo um traçado invisível de muita luz
Tudo roda nesse mundo que parece que não anda
A gente gira desde que nasce na barriga da mãe
A roda da alegria também pára durante a tristeza
Há tanto perceber nessa roda-gigante acelerada
Eu toco teu cabelo num prateado num momento azul
Minha pela brilha sob o teu olhar de descobrimento...
Somos náufragos de um navio que não afundou e prossegue
Nossas vidas continuam seguindo o rumo desconhecido
Há um farol, há uma ilha, há um oásis no meio do caos
Que importa o tempo se amar é a eternidade de tudo?

Carol Timm


Let It Grow - Renaissance


Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...

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