quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

With A Little Help From My Friends!







What would you think if I sang out of tune?
Would you stand up and walk out on me?
Lend me your ears and I'll sing you a song
And I'll try not to sing out of key
I get by with a little help from my friends
I get high with a little help from my friends
Gonna try with a little help from my friends
What do I do when my love is away?
Does it worry you to be alone?
How do I feel by the end of the day?
Are you sad because you're on your own?
No, I get by with a little help from my friends
I get high with a little help from my friends
Gonna try with a little help from my friends
Do you need anybody?
I need somebody to love
Could it be anybody?
I want somebody to love
Would you believe in a love at first sight?
Yes, I'm certain that it happens all the time
What do you see when you turn out the light?
I can't tell you, but I know it's mine
I get by with a little help from my friends
I get high with a little help from my friends
Gonna try with a little help from my friends
Do you need anybody?
I just need someone to love
Could it be anybody?
I want somebody to love
I get by with a little help from my friends
Gonna try with a little help from my friends
I get high with a little help from my friends
Yes, I get by with a little help from my friends
With a little help from my friends


ps: Translation by Bratz.

O que você pensaria se eu cantasse fora do tom?
Você se levantaria e sairia sem mim?
Me empreste seus ouvidos e eu cantarei uma canção para você
E eu tentarei não cantar fora de tom
Consigo com uma pequena ajuda de meus amigos
Eu me levanto com uma pequena ajuda de meus amigos
Tentarei com uma pequena ajuda de meus amigos
O que eu faço quando meu amor está longe
Te preocupa estar só?
Como eu me sinto ao final do dia?
Você está triste porque você está sozinho?
Não, eu consigo com uma pequena ajuda de meus amigos
Eu me levanto com uma pequena ajuda de meus amigos
Tentarei com uma pequena ajuda de meus amigos
Você precisa de alguém?
Eu preciso de alguém para amar
Pode ser qualquer um?
Eu quero alguém para amar
Você acredita em amor à primeira vista?
Sim, tenho certeza que isto acontece toda hora
O que você vê quando apaga a luz?
Eu não posso te contar mas eu sei que é meu
Consigo com uma pequena ajuda de meus amigos
Eu me levanto com uma pequena ajuda de meus amigos
Tentarei com uma pequena ajuda de meus amigos
Você precisa de alguém?
Eu preciso de alguém para amar
Pode ser qualquer um?
Eu quero alguém para amar
Consigo com uma pequena ajuda de meus amigos
Tentarei com uma pequena ajuda de meus amigos
Eu me ponho alto com uma pequena ajuda de meus amigos
Sim eu consigo com uma pequena ajuda de meus amigos


Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Because!







Porque o mundo é redondo, eu fico ligado
Porque o mundo é redondo
Porque o vento está forte e sopra minha mente
Porque o vento está forte
Amor é velho, amor é novo
Amor é tudo, amor é você
Porque o céu é azul, me faz chorar
Porque o céu é azul ...

ps: Translation by Bratz.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...







segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Fui!



Nos céus de Belo Horizonte são 14:43 horas do dia 21/12/2015. 

Decolei!

Fui mas volto!

Feliz Natal e um 2016 super legal a todos os amigos!


Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Acendedor de Lampiões!





É quando as luzes brilham lá fora, nesta época do ano, 
que cada um de nós, mesmo que por razões diversas, 
pode se sentir um pouco como Quaquéo, na imaginação de Pirandello.

A escada pesa-lhe cada dia mais, e cada dia mais Quaquéo encontra dificuldade em trepar pelos já gastos degraus, com aquela perna mais curta que a outra.
Agora, quando já está nos últimos lampiões, nos becos mais íngremes, ao alto da colina, demora-se um bocado sobre a escada, como que debruçado, ou melhor, como que pendurado pelas axilas ao braço do lampião, com as mãos penduradas, a cabeça apoiada sobre um ombro; e, naquela postura de abandono, lá em cima, continua a meditar e a raciocinar consigo próprio.
Pensa em coisas tristes e estranhas.
Pensa, por exemplo, que as estrelas, por mais densas que sejam, certas noites, alargam-se, sim, e picam o céu, mas não chegam a iluminar a terra.
– Iluminação desperdiçada!
Mas que bela iluminação! E pensa que, uma noite, sonhou que cabia a ele acender toda aquela iluminação do céu, com uma escada de que não se via o fim, e que ele não sabia onde devesse apoiá-la, e cujas estacas lhe tremiam entre as mãos incapazes de suportar tamanho peso. E como faria para subir, ir para o alto, por aqueles infinitos degraus, até chegar às estrelas? Sonhos! Mas que angústia e que desnorteamento, no sonho!
Pensa que é mesmo triste aquela sua profissão, pelo menos para um acendedor de lampiões como ele, que já contraiu o péssimo hábito de raciocinar, ao acender os lampiões.
Mas será possível que também o ato material de produzir luz, onde há trevas, não desperte, com o tempo, mesmo no mais duro e escuro cérebro, certos lampejos de pensamento?
Quaquéo, certas noites, chegou até a pensar que ele, que faz a luz, faz também as sombras. Sim! Porque não se pode possuir uma coisa sem o seu contrário. Quem nasce morre. E a sombra é como a morte, que segue um corpo que caminha. Daí sua frase misteriosa, que parece uma ameaça gritada do alto da escada, no ato de acender o lampião, e que outra coisa não é senão a conclusão de um seu raciocinar.
– Espere aí, espere aí, que lhe prego a morte atrás!
Afinal, Quaquéo pensa que sua profissão possui uma certa importância de ordem superior porque repara uma falha da natureza, e que falta! Aquela da luz. Há pouco que falar: ele, para a sua aldeia, é o substituto do sol. São dois os substitutos: ele e a lua; e revezam-se. Quando há lua, ele descansa. E toda a importância de sua profissão surge manifesta naquelas noites em que a lua deveria estar presente e não está.
Como é belo ver, de longe, no meio das trevas da noite, aqui e acolá, alguma aldeia iluminada!
Quaquéo vê diversas, todas as noites, quando chega aos últimos lampiões do alto do morro, e queda-se a contemplá-los longamente, com as mãos pendidas do braço do lampião e a cabeça apoiada a um ombro, e suspira.
Sim, aquelas pequenas luzes, lá embaixo, qual uma multidão de vaga-lumes em congresso, clareiam penosamente e permanecem a noite inteira a velar, no lúgubre silêncio, ruelas sujas e íngremes e tocas de miséria, talvez piores do que aquelas de sua aldeia; mas é certo que, de longe, produzem uma bela vista, e expandem um suave e melancólico conforto no meio de tanta treva. Passa de tanto em tanto alguma rajada de vento, e todas aquelas luzinhas, lá agrupadas, hesitam e parece que elas também suspiram.
E, ao vê-las assim longe, fazem-no pensa que os pobres homens, perdidos como se encontram pela Terra, entre as trevas, estão reunidos, aqui e acolá, para dar-se um mútuo conforto e auxílio entre si; ao invés, nada disso, não é assim: se uma casa surge em um lugar, outra não aparece ali perto qual uma boa irmã, mas ali se estabelece qual uma inimiga, pode tirar-lhe a vista e o respiro; e os homens não se reúnem aqui e ali para viverem em companhia, mas se acampam uns contra os outros para se guerrearem. Ah, ele, Quaquéo, conhece bem essas coisas! E dentro de cada casa há guerra, entre aqueles mesmos que deveriam amar-se, e estar de acordo para se defenderem dos demais. Não é talvez sua esposa sua mais acérrima inimiga?
E se Quaquéo bebe, bebe por isso; bebe para não pensar em certas coisas, que o faziam desleixar-se dessas obrigações, de que se acha tão profundamente compenetrado. Mas é verdade que, afinal, todos nós temos tantas outras que não desejaríamos ter. Não desejaríamos tê-las, mas temo-las.
– Eh, rato velho!
Quaquéo dirige-se a um morcego. Chama-o de rato velho, porque se trata de um rato que criou asas. Outras vezes, dirige-se a algum gato que desliza rente ao muro e pára de repente, encolhido e oblíquo, a mirá-lo, ou a algum cachorro vagabundo e melancólico, que se põe a segui-lo de um lampião a outro, pelos altos becos desertos, e se deita à frente, debaixo de cada lampião, esperando que o acenda.

Trecho de“Certas Obrigações“. Luigi Pirandello 

ps: Viajando para São Paulo onde passarei e comemorarei meu aniversário, o Natal e a chegada do Ano Novo. Estarei muito bem acompanhado e isto é bom.
Volto logo para o convívio com vocês.

Feliz Natal e um 2016 pleno.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A minha fachada!




Toda a vida venho reclamando a prorrogação do prazo para terminar a minha fachada.
Não querem atender-me. Nem sei mais o que alegar.
Terminar da noite para o dia, não posso.
Mas também é aborrecido ficar sempre atrás de andaimes e caminhar para a morte antes de concluir-se a construção.
Ninguém se espantará se eu confessar que talvez não termine nunca a minha fachada.
Tenho adotado diferentes modelos.
Mas logo me aborreço e passo para outro.
O que ma atrapalha bastante são as discussões a meu respeito.
Perde-se muito tempo nisso.
Às vezes quero intervir, mas não vela a pena, pois quando discutem a minha fachada, já utilizo outra muito diferente, oposta mesmo às anteriores.
Tudo resultado de eu não ter ainda fachada própria.
Afinal, eu me pergunto: quando terminarei a minha?
Ou melhor, quando cairá a que recomecei?
Pois as minhas fachadas caem todas…
Talvez porque costumo aproveitar em cada uma o material das outras; talvez porque não se possa manter no espaço em que as levanto.
Até que tudo se resolva, vou tendo a fachada que me atribuem.
São assim várias e numerosas as minhas fachadas.
Muitas vezes se voltam contra mim, tapam-me, não me deixam quase respirar.
Outras vezes – isso é frequente – se despregam de mim e vão erguer-se longe, enquanto eu fico atrás me rindo.
Aí então, aproveito os momentos disponíveis para distrair-me.
Sinto-me livre e cresço mais.
E deixo os outros falarem mal da fachada anterior.
Tenho uma fachada na universidade,
outra nas rodas mundanas, outra no quarto do meu bem.
Trabalho agora num tipo ideal de fachada.
Permeável, sonora e elástica.
Mutável, segundo o olhar de quem a contempla.
E a luz da paisagem para qual se abre.
Especialmente projetada para servir de aparência a algum edifício invisível.
Insusceptível de ser reproduzida.
Mas não me peçam que a termine tão cedo. O material é fluido.
Vou trabalhando nela como posso, dia e noite.
Com certa demora, pois há sempre pequenos incidentes.
Por exemplo: meto um prego, ele perfura o Azul.
Tento fixar um tijolo, ele cai no Vazio.
Mas não desanimo. Minha paciência é grande.
Vão ver depois que esplêndida fachada vai ser a minha.

Aníbal Machado - A arte de viver e outras artes.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Alguém!



na minha casa você pode flagrar alguém
se escondendo da rotina num quarto escuro
ou batendo a cinza do cigarro na janela
enquanto espia as roupas dançando em silêncio
no varal da área
às três da madrugada
você pode flagrar alguém preocupado
segurando uma caneca com vinho vagabundo
dormindo fora de hora
pensando demais na vida
e no tédio que é
essa falta de paixão.

Bruna Beber


Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Domingo!



Na miséria mais funda
cintila uma estrela
a dizer que a vida
é bela.

No silêncio aflito
da noite (naufrágio
dos tristes)
alguém sonha e canta
virgens alegrias.

A manhã nascente
para ser merecida
tem que ser sangrada
com a própria vida.

Luis Amaro . do poema “Conquista”.


ps 01: Bem contemporâneo. A cara do Brasil atual.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Eu prefiro me explicar!




Eu não gosto muito de ser opaco, de parecer que tem alguma coisa que nem eu sei o que é e que ninguém sabe o que é, eu não gosto. Então eu me autodismistifico muito. Eu acho um pouco angustiante a pessoa ser…parecendo que a pessoa é …possuída por alguma coisa de que ela própria não tem consciência e que os outros não podem entender…eu não quero ser isso…Bob Dylan quer ser isso, mas eu não quero. Mesmo porque as pessoas usam isso para impôr poder abusivo sobre as outras, entendeu? é uma questão também de necessidade de justiça. Não gosto de obscurantismo, não gosto de me deixar enganar e não gosto de enganar os outros. É isso o que eu acho que eu chamo de lúcido. Eu sou do sol, eu quero ser lúcido e feliz. É muito difícil, mas eu fico fazendo um esforço, tentando. Eu prefiro me explicar, entendeu?

Caetano Veloso - Coração Vagabundo

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Pensando!






Eu também amo a transitoriedade das coisas passageiras, sua finitude, sua fragilidade de bolha de sabão. Nada do que permanece sobrevive a erosão do tempo, tudo o que há são os pequenos momentos – como nuvens! – belos e morredouros. É uma outra forma de se relacionar com o que há de essencial em nossas vidas. Afinal, como seres tão suscetíveis ao tempo foram aspirar as coisas eternas? Por imaginação e tédio, e também um evidente temor. A única eternidade possível é a deste momento, por exemplo, em que sozinho, explico-me a mim mesmo. Há o silêncio e ele há de passar, o silêncio deste momento; há esta aflição que sinto, e ela também passará; há esta minha perplexidade só compreensível aqui, comigo, em mim. E não há nada mais simples e evidente do que este momento que já nasceu com os minutos contados. Quanto tempo terá, enfim? Por quanto tempo poderei segurá-lo, prendê-lo, antes que se dilua em esquecimento e passado? A vida talvez não passe desta imagem figurativa da bolha de sabão feita com o sopro de uma divindade aborrecida consigo mesma. E por sermos fruto da imperfeição de uma criatura original, somos todos tão insatisfeitos e imperfeitos, apesar de nossa beleza evidente e cristalina. Eis o fim deste instante.

Carlos Magno . Palavra Aguda

ps: 01: Assim é a vida! Cada instante tem o seu fim. Nada é eterno!

ps 02: Hoje é aniversário do "marido". Comemoramos no sábado, mas fica aqui o registro: Parabéns Elian, felicidades. Te amo a cada instante. Nos que passaram, nos que passam e nos que ainda passarão.

Bratz Elian 
enfim! é o que tem pra hoje ... 

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Um Papo no Elevador!



Você levanta cedo, toma seu banho, seu café e sai para uma caminhada básica pelo bairro.
Entra no elevador e uma "senhora", com a qual sua relação se restringe a um bom dia, boa tarde, boa noite, uma "senhora" que não sei, se quer, em que andar mora, me olha e comenta:
- "Desculpe, não tenho nada com isto mas, você não fica bem com esta barba"!
Devolvi o olhar para ela e respondi:
- "Existem os que gostam e os que não gostam! Eu pertenço ao grupo dos que gostam e, como a "senhora" não tem nada com isto, sinto-me muito feliz em desagradá-la"!

#simplesassim

Como dizia minha mãe, do alto de sua sabedoria:
- "Quem conversa muito, dá bom dia a cavalo"!



Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Preste atenção nas pessoas solitárias!








Look at all the lonely people
Look at all the lonely people
Eleanor Rigby picks up the rice
In the church where a wedding has been
Lives in a dream
Waits at the window, wearing the face
That she keeps in a jar by the door
Who is it for?
All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?
Father McKenzie writing the words
Of a sermon that no one will hear
No one comes near
Look at him working, darning his socks
In the night when there's nobody there
What does he care?
All the lonely people, where do they all come from?
All the lonely people, where do they all belong?
Look at all the lonely people
Look at all the lonely people
Eleanor Rigby died in the church
And was buried along with her name
Nobody came
Father McKenzie wiping the dirt
From his hands as he walks from the grave
No one was saved
All the lonely people
Look at all the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Look at all the lonely people
Where do they all belong?

Translation by Bratz

Preste atenção nas pessoas solitárias
Preste atenção nas pessoas solitárias
Eleanor Rigby recolhe o arroz de uma igreja onde houve um casamento
Vive em um sonho
Espera na janela, usando uma máscara que guarda em um jarro ao lado da porta
Para quem será?
Todas as pessoas solitárias, de onde elas vêm?
Todas as pessoas solitárias, de onde elas são?
Padre Mckenzie escreve as palavras de um sermão que ninguém ouvirá
Ninguém se aproxima
Vejam-no trabalhando, remendando sua meias à noite quando não há ninguém por perto
Ele não se importa
Todas as pessoas solitárias, de onde elas vêm?
Todas as pessoas solitárias, de onde elas são?
Preste atenção nas pessoas solitárias
Preste atenção nas pessoas solitárias
Eleanor Rigby morreu na igreja e foi enterrada com seu nome
Ninguém apareceu
Padre Mckenzie limpando a sujeira de suas mãos enquanto se afasta do túmulo
Ninguém foi salvo
Todas as pessoas solitárias, preste atenção nas pessoas solitárias
De onde elas vêm?
Todas as pessoas solitárias, Preste atenção nas pessoas solitárias
De onde elas são?

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

No Ventre de um Raio!



Vivemos num mundo fechado e mesquinho. Não sentimos o mundo em que vivemos tal como não sentimos a roupa que trazemos vestida. Voamos pelo mundo como as personagens de Júlio Verne através do espaço cósmico no ventre de um raio. Mas o nosso raio não tem janelas.
Os pitagóricos afirmavam que não ouvimos a música das esferas porque toca incessantemente. Aqueles que vivem perto do mar não ouvem o rumor das ondas, mas nós nem sequer ouvimos as palavras que pronunciamos. Falamos uma miserável linguagem de palavras não assumidas. Olhamo-nos na cara e não nos vemos.
As imagens não são janelas que dão para outro mundo, são objeto do nosso mundo.

Viktor Sklovski

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Que máquina estranha!




“Que máquina estranha é o homem. Você o abastece com pão, vinho, peixe e rabanetes e o que sai são suspiros, risadas e sonhos”

Nikos Kazantzakis

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

House of Cards!



Mais uma série terminada e mais uma vez empolgado mas, desta vez, intrigado com algumas percepções.
Trata-se de uma produção da Netflix, House of Cards [três temporadas com a 4ª prometida para 2016], estrelada por Kevin Spacey e Robin Wright,
Um roteiro esplêndido,  uma direção impecável, um cast de atores extraordinários.
Ela é extremamente contemporânea, universal, instigante e aborda, de forma contundente, toda a hipocrisia, podridão que envolve o poder institucionalizado em todos os seus níveis: Governantes, Congressistas, Juízes, Forças Armadas, Partidos Políticos de todas as cores ideológicas, Espiões e Contra-Espiões, Mídia,  Lobbys, Empresariado, Sindicatos e claro, o "resto" como massa de manobra [o macro-cosmo].
Como toda obra de arte de qualidade, em especial a cinematográfica, ela tem o poder de nos envolver e manipular nossas emoções e sentimentos.
Mas vamos ao fato que mais me intrigou neste caso:
- No meio de tanta podridão, hipocrisia, canalhice, onde a única coisa que conta é o Poder e o Dinheiro, eu me vi profundamente seduzido pelos personagens centrais da trama, pior ainda, profundamente identificado com eles em várias situações.
Talvez pelo fato de serem os mais canalhas, ou melhor, os canalhas mais inteligentes e habilidosos.
Ousei então, projetar para o nosso micro-cosmo, para nossas relações mais íntimas de família, amigos, trabalho e algumas outras. "São tão diferentes assim?" "A hipocrisia, os jogos de poder, a canalhice é muito diferente?"
Me interrogo por aqui:
- Pura manipulação emocional pela qualidade dos intérpretes ou existe algo mais? Será que temos, em nossa psique, algo deformado?
Será que só não somos tão canalhas porque fingimos não sermos e mantemos tudo isto sob um rigoroso processo de censura ou, pior ainda, não assumimos isto por "covardia"?
Será que o SER, em si mesmo, é algo naturalmente podre?
Fica aí uma questão para todos, principalmente aqueles que tiveram, ou venham ter,  a oportunidade de assistir a esta série.
Vou deixar aqui um pedido de "socorro" ao amigo blogueiro José Antônio do Amar é Sentido e do Divagações de um Jovem Grisalho. Ele, com seu gosto e aptidão para a psicanálise, poderia nos dar uma luz sobre estas inquietantes questões.

"Obs": O micro-cosmo da estória: Frank, o personagem central da trama, chega à Presidência dos Estados Unidos, é Gay [assume para si e para alguns em sua intimidade, mas esconde do mundo] enquanto Claire, sua esposa, sabe de tudo, participa de tudo. Eles mantêm uma relação, de 30 anos, intensa mas pragmática, alicerçada neste inquietante jogo de cinismo, hipocrisia, dependência mútua e, até mesmo, de muita afetuosidade com um único objetivo final - PODER!

 



Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Blogar é um impulso irreprimível!



O amigo Ro Fers, do Blog Desabafo, completa 05 anos de BlogsVille e homenageia este blogueiro com o Selo Desabafo. Parabenizo, mais uma vez o amigo, que acompanho desde o começo, e retribuo o carinho com esta postagem.

Propostas do Selo:

1- Como escolheu o nome de seu blog? Esta frase não é minha, mas de um amigo antigo e que adotei para mim de há muito. Sabe, quando se é jovem, você sai para uma balada, fica a fim de alguém e ele te descarta? Na mesma hora saio do raio dele e me jogo no raio daquele que te cobiçou e que você ainda não tinha dada a devida atenção ... enfim! é o que tem pra hoje ... rs

2- Quantos anos tem seu blog? Completou 8 anos em Julho passado.

3- Quais eram suas expectativas quando criou o seu blog? Conhecer e interagir com pessoas bacanas, com idéias para compartilhar, experiências para dividir, tempo para jogar fora juntos. Meus objetivos, até hoje foram concretizados, tanto no campo virtual quanto no campo real.

4- Qual o maior desafio em manter seu blog? Superar as fases de preguiça. Até hoje venci todas e penso vencer todas que ainda estiverem por vir.

5- Qual foi sua maior surpresa na blogosfera? Ver que as pessoas são muito parecidas em seus sonhos e anseios de vida.

6- O que ainda lhe motiva a manter seu blog? Manter os elos conquistados e criar outros.

7- Já teve problema com comentários de anônimos em seu blog? Nunca. Já tive moderação nos comentários, mas por pouco tempo. Se houver algum abuso eu responderei à altura, deixarei o comentário e a resposta no ar para que o imbecil veja e, depois deletarei: O comentário, a resposta e o imbecil. Simples assim! #desses ... rs

8- O que aconselharia aos novos blogueiros, quais são suas dicas? Conselhos! Putz! Se fossem bons não daríamos, venderíamos. Ninguém quer saber de conselhos. Se você se mete a oferecer estará perdendo o seu tempo. Só aprendemos com nossa prática e atitude frente aos desafios pelos quais somos obrigados a nos submeter.

9- Indicar blogueiros para participarem da brincadeira: Deixo em aberto a todos que queiram falar de si e de suas experiências em BlogsVille.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...
.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Idílico!




Meu pai nasceu num lugarejo chamado Vila da Glória. Lá ele corria entre pastos enormes e extensas faixas de areia cor de chumbo. Vejo o menino correndo de calção puído e uma bola improvisada nos pés, o vento agridoce nos cabelos muito negros. Vejo o menino subindo nas goiabeiras e saltando no mar. O menino nadando pra longe, tão distante quanto este passado idílico que quase toco com a imaginação ligeira. O menino no meio do mato segurando uma funda, a mão coçando com a picada distraída dos mosquitos, os pés ora pisando vegetação rasteira, ora areia vinda de muito longe, e um bando de passarinhos fugindo entre a copa dos araçás. Vejo o menino sentado sobre a casca de uma árvore caída inteira e o olhar abandonado nas luzes de uma cidade vizinha, do outro lado do cais, tão longe, tão perto, repetindo solitariamente o sentimento de gerações inteiras. O menino que viu tempestades se formando no alto-mar, coração sereno. O menino que fugiu pra nunca mais, esperando do mundo um mundo ainda maior. O menino sem imaginação. Um menino só, parado no tempo, feito um menino. Entre os costões verdejantes e o mar luminoso ele envelhecia rapidamente sem atinar que no incógnito futuro um outro menino o procurava entre palavras e papéis, apesar do tempo irrecuperável.

"Boy Running" . Pamela Murphy

ps: Mas o menino Bratz que envelheceu mas ele atinou para a presença de um outro menino que, apesar do tempo irrecuperável, torna o seu presente tão bom quanto os tempos idos.
Voltei de SP. Agora é esperar o final do ano.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Rimbaud!




Quando somos muito fortes, - quem recua?
muito alegres, - quem cai no ridículo?
Quando somos muito maus, - que fariam de nós?
Alindai-vos, bailai, desatai a rir.
- Eu nunca poderei atirar o Amor pela janela.

Rimbaud


ps: "Alindai-vos, bailai, desatai a rir." Assim, com este espírito, Bratz parte novamente para nova temporada em São Paulo. Volto logo. Beijão a todos.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Síndrome de Abstinência!



Então!
Estou sofrendo todos os efeitos de uma grave síndrome de abstinência. "It's terrible"!
Por dois meses acostumei a dedicar parte de meus dias a assistir a série "White Collar".
Viciei!
Agora que terminei de assistir ao último episódio da 5ª temporada, só me resta o consolo de que, em breve, não sei quando, o Netflix vai disponibilizar os 6 capítulos da 6ª e última temporada.
Até lá é tentar saciar a síndrome com alguma coisa do gênero e esperar que o seu desfecho final não seja como nas novelas da Rede Globo: "Decepcionantes".
Sim, eu sei que os "Spoilers" estão por aí e também os trailers liberados pela HBO. Definitivamente não vou vê-los. Quero a surpresa.
White Collar não é nada assim tão excepcional, mas tem características próprias que me cativaram. Dinâmica, emocionante, tensa, divertida, com um elenco harmônico, diálogos enxutos e precisos, roteiro inteligente, enfim, uma série deliciosa de se ver.


And you, love me too?
Of course! I love you my darling!

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Ainda falando com meus amigos de Portugal e, assim, mais um pouco das Minas Gerais!


O Latinha cobrou e, como não sou de dever nada, trago aqui mais um pouco das Minas Gerais.
Primeiramente, um museu único no mundo. Inhotim. Uma museu de arte contemporânea inteiramente à céu aberto, onde o visitante torna-se parte integrante dos trabalhos expostos.

 

Na sequência, as duas cidades históricas que mais gosto aqui nas Minas. Tiradentes e Diamantina.

 




Para terminar, um momento de marketing da Bratz Tour Corporation! rs
Imagens de Ouro Preto, em filmagem feita e editada por mim, por ocasião da visita do amigo  AD aqui pelas Minas. 
Claro que Bratz&Elian se desdobraram para saciá-lo em sua"fome" de conhecimento e cultura "barroca".



Apreciem sem moderação.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Aos Amigos Portugueses de BlogsVille!



Aproveitando as deixas de alguns amigos blogueiros de Portugal, que apresentaram belas imagens de suas respectivas cidades, apresento a todos vocês, um pouquinho de minha terra: Belo Horizonte - Minas Gerais.
Estamos por aqui de braços abertos esperando por vocês.

Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil
 

Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil

Serra da Piedade - Caeté - Minas Gerais - Brasil

Ouro Preto - Minas Gerais - Brasil

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Dia das Crianças!


Parabéns a todas as "crianças" de BlogsVille!
Meu carinho e meu presente para todas vocês neste dia tão especial!
Um colírio para os olhos! [todos os olhos. rs]


































Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

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