segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Uma noite Sergipana



Sábado acordei com um tesão louco! Muito a fim de comer alguém algo muito especial. 
O problema é que este alguém algo é coisa rara aqui nas Minas Gerais, mais especificamente aqui em BH. Bati às portas do Sr. Google e ele me atendeu solicitamente me dando preciosas dicas. 
Ali pelas 19 horas, aproveitando o calor "da porra" que faz nesta cidade e a luz do dia que ainda se fazia presente por conta desta outra "porra" chamada horário de verão, peguei o Elian e fomos a Santa Tereza [um bairro tradicional aqui em BH]. 
Por lá nos acomodamos em um Restaurante de nome "Temático". Logo na chegada fui ao banheiro para um xixi básico e me deparei com esta coisa insólita:



Depois de algumas cervejas, pedi o cardápio e fiz minha escolha [escolha compatível com aquele tesão matinal já referido]. 
Falei com o Elian sobre meu pedido e ele, com toda a delicadeza e sutileza, solta sua indignação: 
- "Paulo Roberto! Você me tira de casa e me trás para comer farinha? Me poupe!" 
Prontamente, com toda delicadeza e sutileza lhe respondi: 
- "Meu AMOOOORRRRSSSS! Eu fiz a minha escolha pessoal, Eu como quem o que eu quero! Escolha o seu prato e me poupe também!" 
Fartei-me com um delicioso "Lampião e Maria Bonita" composto de arroz, feijão de corda, macacheira, lascas de carne de sol assada na brasa, manteiga de garrafa tomate e alface. 
A esta hora, uma brisa gostosa acariciava meu rosto e eu pensei suspirando: 
- "Só falta o cheiro de mar, o farfalhar de ondas e a presença de ADzinho!" 
Matei todo o meu tesão e fui dormir o sono dos justos esperando ser contemplado com um sonho erótico com a Imperatriz de Serigy! Simples assim.

Enquanto esperávamos a conta, o celular de Elian toca feito LOUCA [ele tb é dessas]. 
Era a sobrinha dele. 
- "Tiooooo! A vizinha viajou e deixou o peixinho dela aqui em casa para tomarmos conta. Bruno [o marido dela] foi dar comida a eles e deixou cair o vidro de ração todo dentro do aquário. O que eu faço???" 
Este episódio gerou umas cinco ligações, cada uma delas precedida com aquele toque de LOUCA. 
Ao final da 5º ligação, Elian olha para mim e começa a relatar o episódio com os mínimos detalhes. 
No meio da interminável história, com toda a delicadeza e sutileza não me contive e disse em alto e bom som: 
- "Wanderley Elian! ME POUPE! ME POUPE! 
E o Bratz ainda tem a fama de maluco e de mal humorado! ME POUPE!

ps: Hoje, às 17:00hs, o Dr. Ricardo vai penetrar nas entranhas do Bratz [ui] ... Que tudo ocorra bem e tudo o que tem para ser tirado o seja. Amém.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje...

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Quenga quando tem filhote é assim!








Um dos filhotes do Bratz, aquele que mora no Rio, conhecido como Raphael Martins, quando de minha estada nas praias cariocas, houve por bem demonstrar todo o seu carinho para com o papys. 
Ele, profundo conhecedor e apreciador de acessórios sexuais, me presenteou com estes mimos. 
Registre-se que, na primeira oportunidade que tive para "USAR SINHAZINHA" [MARIDA], não me fiz de rogado: USEI a SINHAZINHA e os MIMOS. 
Foi BOOOOMMMMM! rs ...

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Bratz vai entrar faca de novo!





E vamos que vamos. Fazer o que né? Nova lesão em outro local do intestino. Segundo o Médico inicial e pequena. Outra cirurgia se faz necessária. Tudo agendado para o dia 29 de outubro às 17:00 hs. 
Antes disto, para que as coisas sejam completas e não ficar nada para reclamar [rs], amanhã dia 23/10 vou extrair um dente e implantar dois parafusos na boca. 
Coisa ruim não anda sozinha mesmo. 
Mas enfim! Vamos lá enfrentar tudo aquilo que a vida nos oferece com todo carinho.

ps: 01 - Quinta-Feira passada, eu e Elian fomos ao Palácio das Artes assistir a opereta "A Viúva Alegre"! OMG! Sai de mim ave agorenta! rs
02 - Hoje meus pais se aqui estivessem completariam 63 anos de casados e amanhã Papys faria 85 aninhos ... Bjão pros dois ... #Saudades.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

E a Rainha das Quengas "vortou"!


Quem diria que um dia o Bratz estaria no seu habitat natural eim? Graças às periguetes cariocas, Bratz foi parar no Bar das Quengas lá no meio da Lapa. Muita conversa mole/dura/mole/dura, muita cerveja com petiscos, muita gente bonita, companhias maravilhosas e, principalmente, pessoinhas de tirar o fôlego. Além disto, rolou ainda rodízio de pizza, jantarzinho íntimo com o Raphinha, passeio no Shopping Nova América [onde o Bratz pode participar do Profissão Repórter, cobrindo a instalação de mais uma UPP nas comunidades do Rio de Janeiro] e, claro, rodadas de bolsinha no calçadão da Cinelândia. Enfim, nada que o Bratz possa reclamar. Deixo aqui meus agradecimentos pelo carinho e atenção que as "amigas" cariocas [Raphael, Juam, Walmir e Júlio] dispensaram ao "véio" e, a promessa de breve retorno. Claro que todas estão convidadas para uma estada aqui na "roça" também né!

Definitivamente me senti uma D. Sinhazinha nas mãos do Coronel Jesuíno! 
Sempre pronta e deitada para ser usada. OMG!

E agora eu tenho: Se não bastasse a Liga fundada pelo Cesinha, agora tem também a UPP de BlogsVille implantada pelo Cara Comum ... ME POUPEM!!! 


Em 2013 teremos Bratz de novo in RJ. Menos pra o Julio Vanelis, que estará no Canadá ... by Raphael Martins ... rs










Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

E o Bratz tira férias conjugais!






Sim é isto. Férias conjugais pois na vida em tudo precisamos de um merecido repouso. 
Até Deus descansou no sétimo dia depois de sua obra de criação.
Dia 10, quarta-feira, embarco rumo às praias cariocas e, por conseguinte, poderei rever os amigos de lá. 
Portanto, queridos amigos, preparem-se! Bratz terá tempo para atender a todos. Qualquer problema de congestionamento, eu entro em atendimento coletivo, exceto, é claro, quando for a vez do Raphael Martins pois, este, tem uma vocação para exclusivista radical, além de querer um atendimento personalizado com direito a adereços e acessórios ... OMG! 
Já me sinto como Srta. Anastasia Steele! rs.

ps: Fico por lá até o dia 16/10 e hospedado na Cinelândia. Assim, fica mais prático para que eu possa fazer a linha calçadão. 
Enquanto isto, a marida estará em retiro espiritual no mato!

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A Igreja Como ela é - Ela e Eles





Inspirado na Obra de Nelson Rodrigues, conto aqui histórias que deveriam ser mentirosas, mas não são. 

De um grande amigo blogueiro Eraldo Paulino em Eraldo e suas Paulinisses.

Era a missa de casamento dela com ele. Ele, o noivo, estava no altar todo contente. De certa forma, aquele momento era uma espécie de troféu para quatro anos tentando conquistar aquela moça linda que, apesar de sempre ter sido solteira e demonstrar carinho por ele, jamais quis namorar. Mas ele conseguiu finalmente emplacar o namoro depois do primeiro e inacreditável beijo. Menos de duas semanas depois disso já estava noivo. Passado um mês, lá estava ele. No altar. Orgulhoso de si próprio. Um vencedor. 
Diante do noivo, ele: o padre. Como era o único presbítero daquele lugarejo, não havia outro a não ser ele para celebrar aquele matrimônio. Claro que havia alguns fofoqueiros que só estavam naquela igreja pra procurar defeitos, é verdade, mas todo mundo aparentava felicidade. Menos o padre. “O que o senhor tem? Está passando mal?”, perguntou uma madrinha do altar, pouco antes da cerimônia começar. O padre, sempre faceiro, estava muito sério. “Senti uma pontada no coração, mas não se preocupe. Vai me fazer bem celebrar, tenho certeza”, respondeu já se saindo para a sacristia para vestir a batina. 
Ao lado dele, o noivo, e um pouco abaixo dele, o padre, estava ela, a noiva. Ela não chorava. Não sorria. Estava séria. Prestando bem atenção ao que o padre falava. A cerimônia seguiu normalmente. À medida que o tempo passava, o rosto dela ia mudando, demonstrando de passividade à raiva. Ele, o noivo, não notava. Estava muito feliz. Ele, o padre, parecia olhar pra tudo menos ao rosto dela. Conforme o rito já conhecido, ele jurou fidelidade a ela na tristeza, na doença e nas outras coisas. Depois do “aceito”, dele, o noivo, foi a vez dele, o padre, perguntar a ela, que antes de responder puxou uma arma debaixo do vestido. 
... 
Era uma tarde quente da Amazônia quando finalmente o novo padre chegara ao vilarejo. Recém-ordenado, ele foi visitar a casa da coordenadora da comunidade, que se orgulhava do fato de que todos os cinco filhos, quatro homens e uma mulher, eram lideranças da igreja. Antes mesmo que o presbítero chegasse, ele já havia se comprometido de ir primeiro a casa dela e depois ir à igreja, tamanha era a moral da coordenadora. Os filhos na mesa batiam papo com o sacerdote. A filha ajudava a servir. Foi nesse momento que um olhou para o outro. E ninguém viu quando ele chegou perto dela na cozinha, com o coração palpitante, e sussurrou ao ouvido dela que ela era linda. Ela não fez cara de espanto, ou de irritação. Ela sorriu. E ele teve as boas vindas que queria. 
... 
Ela sentia dor. “Quer que eu pare?”, perguntou ele, todo preocupado. “Pode vir, mas vem devagar, por favor. Não tenho a experiência que você tem”, respondia ela, que era virgem, a ele, o padre. Antes disso, ele já tinha dito que sabia que aquilo não era certo, mas ele estava apaixonado, por isso não conseguia ficar longe dela. Ela disse pra mãe que iria à capital. Ele disse à comunidade que iria a um retiro. Encontraram-se numa cidade a 100 km dali. Local que seria ponto de encontro semanal dos dois a partir de então. 
... 
Ele, o pretendente, era muito querido por ela, a coordenadora da comunidade. Ela queria que a filha casasse com ele. Posses. Trabalhador. Família boa. Partido melhor não podia ter. Ela não o maltratava por causa da mãe, mas achava ele um babaca. Chegava lá falando de como fez pra comprar o carro novo, como era linda a fazenda, como era viajar de jatinho. Mais tarde, depois que ele ia embora da casa, ela costumava entrar pelos fundos da casa paroquial, e levar tapas na cara, puxadas de cabelo, mordidas no cangote e gritar “Ai meu Deus” involuntariamente enquanto gozava. 
... 
A menstruação atrasou. De repente ela viu a chance de finalmente ficar com o ele, o padre. “Eu não posso assumir esse filho! Sou filho único e minha mãe não aguentaria tanto desgosto”, inventou a melhor desculpa que pôde. Durante duas semanas ela tentou convencê-lo de que poderiam ser felizes, e ele já não conseguia mais ter criatividade para desculpas. Até que ela resolveu tomar uma medida desesperada. Aceitou namorar com o panaca do pretendente, e aceitou casar, desde que fosse logo. Ela arranjou tudo para que o padre não tivesse tempo de fugir ou arrumar outro para presidir a celebração. Ela não queria esconder o filho ou coisa parecida, queria que o sacerdote sentisse ciúme. Ela queria que ele falasse a qualquer momento pra parar com aquilo. 
... 
Com a arma na mão, ela disse pra ele confessar que a amava. A igreja toda gritando, a velharada correndo, gente desmaiando, o noivo se mijando, e o padre lá, covarde que era, fingindo não entender o que acontecia. Aliviava o coração do presbítero saber que ele ao menos morreria ali, sem ter que conviver com aquela culpa. Diante do silêncio dele, o padre, e das calças mijadas dele, o noivo, o tiro. Seco. Escorreram do padre, as lágrimas. Do noivo, mais mijo. Pelo vestido, o sangue. Com um só tiro, duas vidas se perderam. 


Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

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