domingo, 31 de março de 2019

O Coruja Artesão!




Outubro 2019, primavera e a vida vai seguindo seu curso e contando história.
Bratz será Tio-Avô, ao que tudo indica do Francisco ou, quem sabe, da Isadora. 
Não importa, que seja bem vindo e seja feliz.

Francisco ou Isadora, 

Vem, pequeno artista, vem pintar o sete deste lado de cá. Vem que o rumo certinho das coisas carece de desarranjo. Vem mudar os prazos, acelerar o ritmo, parar o tempo. Vem que a vida é agora, e é hora de viver entre nós. 
Vem encher a casa de visitas e presentes e conversas em voz baixinha para não lhe atrapalhar o sono. Vem lembrar o que de fato importa, que na vida somos todos visitantes afoitos. Vem acordar o mundo em meio à noite e despertar a ternura que resta lá fora. Vem chorar aos berros com a força da vida mesma, vem que precisamos reaprender a conquista de um silêncio bom. Vem e ocupa seu lugar na vida, que é a vida inteira. 
Vem condensar nossas esperanças honestas em suspiros mansos de satisfação e alegria! Vem que há tantos sonhos à espera do seu sono. Vem sorrir das expectativas alheias, vai ser poeta, publicitário, goleiro, atacante, Atlético, Anápolis, ator, astronauta, ginasta olímpico, doutor, direita, esquerda, vai ser isso e aquilo. Vem gargalhar disso tudo. 
Vem, gracioso Erê, irmana as religiões todas, amanhece a nossa gratidão, borrifa descarado na vizinhança o perfume dos anjos, e assina com os calcanhares rosados a sua certidão de fiel beneficiário de todo o amor que lhe cabe. 
Vem, criança abençoada de saúde e festa, atrair os olhos de quem passa. Vem aprender a caminhar, um pé depois do outro, e a cair e a levantar. Aproveita e nos ensina também um pouco disso, que vira e mexe nós esquecemos. 
Vem sujeito a chuvas e trovoadas. Vem sorrindo a vida. Vem conhecer a luz desse mundo sob a forma do amor luminoso de seus pais. 
Vem ganhar e vem perder e ganhar de novo. Vem crescer a olhos vistos, tomar posse de tudo, como do amor que aguardava ansioso por nascer. O amor que começa e termina em você. Vem, menino, fazer das suas. Vem com a vida em todo o seu maravilhoso milagre. 
E vem, sobretudo, porque o mundo anda precisando olhar mais para o alto. Porque é em você que moram o sol e a lua e as estrelas e o arco-íris e as nuvens, as nuvens que ora chovem pragmáticas, ora existem para nada senão para acarinhar os olhos de imaginação da gente. 
Vem, pequenino homem, provar que antes, muito antes de estar aqui, você já vivia no coração dos seus. 
E que Deus o abençoe sempre. 
Amém.

by André J. Gomes 

E o Tio-Avô artesão preparou estes mimos para recepcioná-lo:



Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...


domingo, 24 de março de 2019

As Nuvens!




De quem gostas mais?, diz lá, estrangeiro.
De teu pai, de tua mãe, de tua irmã ou do teu irmão?
Não tenho pai, nem mãe, nem irmãos.
Dos teus amigos?
Eis uma palavra cujo sentido sempre ignorei.
Da tua pátria?
Não sei onde está situada.
Da beleza?
Amá-la-ia de boa vontade se a encontrasse.
Do ouro?
Odeio-o tanto quanto vós a Deus.
Então que amas tu singular estrangeiro?
Amo as nuvens… as nuvens que passam …
lá, ao longe…as maravilhosas nuvens!

Charles Baudelaire, O Estrangeiro

Pensando …

Eu também amo a transitoriedade das coisas passageiras, sua finitude, sua fragilidade de bolha de sabão. Nada do que permanece sobrevive a erosão do tempo, tudo o que há são os pequenos momentos – como nuvens! – belos e morredouros. É uma outra forma de se relacionar com o que há de essencial em nossas vidas. Afinal, como seres tão suscetíveis ao tempo foram aspirar as coisas eternas? Por imaginação e tédio, e também um evidente temor. A única eternidade possível é a deste momento, por exemplo, em que sozinho, explico-me a mim mesmo. Há o silêncio e ele há de passar, o silêncio deste momento; há esta aflição que sinto, e ela também passará; há esta minha perplexidade só compreensível aqui, comigo, em mim. E não há nada mais simples e evidente do que este momento que já nasceu com os minutos contados. Quanto tempo terá, enfim? Por quanto tempo poderei segurá-lo, prendê-lo, antes que se dilua em esquecimento e passado? A vida talvez não passe desta imagem figurativa da bolha de sabão feita com o sopro de uma divindade aborrecida consigo mesma. E por sermos fruto da imperfeição de uma criatura original, somos todos tão insatisfeitos e imperfeitos, apesar de nossa beleza evidente e cristalina. Eis o fim deste instante.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

domingo, 17 de março de 2019

A primeira foto do primeiro sobrinho[a] neto[a]!



O tempo passa e o Bratz, como todos os mortais, vai ficando cada vez mais idoso. 
Não é que finalmente serei Tio Avô!
Sim serei, de um netinho ou netinha, isto não importa.
Estou feliz com a notícia e, mais ainda agora quando vi o seu primeiro pulsar de vida real.
Parabéns Bruna e Guilherme.




Na véspera desta notícia, fui a uma exposição super bacana no Centro Cultural do Banco do Brasil na Praça da Liberdade.
Uma tarde deliciosa que se tornou completa quando a noite começou a se fazer presente e Belo Horizonte se tornou uma casa portuguesa com certeza!







Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

domingo, 10 de março de 2019

Uma brincadeira com o Smartphone!



Quando não se tem nada de útil para fazer na vida, nem mesmo as fantasias sexuais do amigo lusitano Francisco, dá nisto.
Eita carência!




Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

domingo, 3 de março de 2019

Então é Carnaval!



Desde criança gostava e muito de Carnaval. Por toda a minha vida fui de ir assistir desfiles, bailes infantis, depois bailes juvenis e por fim bailes de adultos. 
Até desfilar em Escola de Samba já desfilei.
Já fui ver o Carnaval do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Carnaval no interior de Minas também teve sua fase.
Fui piolho da Banda Mole em BH nos seus áureos tempos das décadas de 80 e 90.
Tudo passa e tudo acaba.
Hoje não suporto mais nada relativo a Carnaval que perdeu e se desfigurou por completo de suas origens.
Hoje só abro exceção para o Bloco Padecendo no Paraíso [as Padês]. 
Um bloco criado, organizado e comandado por mulheres, mães, voltado para o público infantil mas onde a galera adulta se esbalda com segurança, respeito, sem bebedeiras, drogas, confusão e no meio de um público nota dez.
Primas e seus filhos [as] participam ativamente da agremiação, fato que anima o Bratz ainda mais.
Este ano, no Domingo de pré-carnaval, pela terceira vez consecutiva, fui dar o ar de minha graça no desfile e não me arrependi. Foi ótimo, e o tema do bloco foram os 60 anos da Diva Madona. 
Entre sambas antigos, marchinhas tradicionais, músicas infantis da Turma do Balão Mágico, também tivemos os hits da Diva no ritmo frenético e contagiante da Charanga das Padês.
Já neste sábado de Carnaval, a mesma charanga animou o Bloco da Vovó Gatinha que, este ano, com a minha presença, passará a se chamar Bloco da Vovó Gatinha e do Vovô Gatão! 

Deixo aqui um pequeno registro desta alegria: 
Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

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