domingo, 27 de outubro de 2019

Antônio Francisco Lisboa. O Aleijadinho!



A arte sacra do Barroco Mineiro em sua expressão máxima.
O Aleijadinho . Antônio Francisco Lisboa.

 
ps: De  volta da viagem a Maceió. Super produtiva e prazerosa.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

domingo, 20 de outubro de 2019

Em tempos do Politicamente Correto e outras Ideologias!



Estou por aqui em BlogsVille ja faz tempo, desde julho de 2007.
Por mais que eu tenha tentado me mostrar aos amigos, muitas facetas não ficam tão transparentes.
Outro dia, navegando pelo Facebook, deparei com uma postagem que achei sensacional.
Ela traduz, em detalhes, uma característica pessoal que muitos podem nem imaginar. Sou um cara inteirafmente avesso ao tal do Politicamente Correto e outras ideologias em voga.
Deixo aqui para vocês este vídeo de Luiz Carlos Prates, um polêmico articulista que transitou e transita por diversas redes de TV aqui no Brasil.
Penso que muitos de vocês vão se identificar com o que ele retrata, uns por um lado e outros pelo outro lado ... rs.

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Segunda-Feira indo para Maceió participar do V CONAFFA, Volto Sábado.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Francisco! Seja bem vindo a este mundo e aposse-se dele!



E ele chegou, às 23:43 horas do dia 11 de Outubro de 2019, com toda a graça, saúde e alegria, a este mundo. Ele é todo seu, Aposse-se dele!

Vem, pequeno artista, vem pintar o sete deste lado de cá. Vem que o rumo certinho das coisas carece de desarranjo. Vem mudar os prazos, acelerar o ritmo, parar o tempo. Vem que a vida é agora, e é hora de viver entre nós. 

Vem encher a casa de visitas e presentes e conversas em voz baixinha para não lhe atrapalhar o sono. Vem lembrar o que de fato importa, que na vida somos todos visitantes afoitos. Vem acordar o mundo em meio à noite e despertar a ternura que resta lá fora. Vem chorar aos berros com a força da vida mesma, vem que precisamos reaprender a conquista de um silêncio bom. Vem e ocupa seu lugar na vida, que é a vida inteira. 

Vem condensar nossas esperanças honestas em suspiros mansos de satisfação e alegria! Vem que há tantos sonhos à espera do seu sono. Vem sorrir das expectativas alheias, vai ser poeta, publicitário, goleiro, atacante, Atlético, Anápolis, ator, astronauta, ginasta olímpico, doutor, direita, esquerda, vai ser isso e aquilo. Vem gargalhar disso tudo. 

Vem, gracioso Erê, irmana as religiões todas, amanhece a nossa gratidão, borrifa descarado na vizinhança o perfume dos anjos, e assina com os calcanhares rosados a sua certidão de fiel beneficiário de todo o amor que lhe cabe. 

Vem, criança abençoada de saúde e festa, atrair os olhos de quem passa. Vem aprender a caminhar, um pé depois do outro, e a cair e a levantar. Aproveita e nos ensina também um pouco disso, que vira e mexe nós esquecemos. 

Vem sujeito a chuvas e trovoadas. Vem sorrindo a vida. Vem conhecer a luz desse mundo sob a forma do amor luminoso de seus pais. 

Vem ganhar e vem perder e ganhar de novo. Vem crescer a olhos vistos, tomar posse de tudo, como do amor que aguardava ansioso por nascer. O amor que começa e termina em você. Vem, menino, fazer das suas. Vem com a vida em todo o seu maravilhoso milagre. 

E vem, sobretudo, porque o mundo anda precisando olhar mais para o alto. Porque é em você que moram o sol e a lua e as estrelas e o arco-íris e as nuvens, as nuvens que ora chovem pragmáticas, ora existem para nada senão para acarinhar os olhos de imaginação da gente. 
Vem, pequenino homem, provar que antes, muito antes de estar aqui, você já vivia no coração dos seus. 
E que Deus o abençoe sempre. 

by André J. Gomes

Francisco! Meu primeiro sobrinho-neto.









#partiucasa

Mamãe Bruna e Papai Guilherme


Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ... 

domingo, 6 de outubro de 2019

Estrangeiro de mim mesmo!

Edward Hopper (1862-1967)


Provoca uma certa melancolia, uma tristeza decadente - seguramente literária - como certas canções de entre guerras ou páginas soltas de Drieu La Rochelle, ver um homem só, afastado e distante, no balcão de um bar com uma decoração cosmopolita.

Nessa idade incerta, tão incerta como a luz ambiente, em que já não é jovem e contudo ainda não é velho mas traz nos seus olhos a marca da sua derrota quando com um gesto estudado acende um cigarro. Muitos copos e muitas camas, uma indubitável barriga mal dissimulada pela camisa, o tremor, não muito visível, da sua mão segurando um copo, fazem parte do naufrágio, da ressaca da vida.

Um homem que espera sabe deus o quê e, inspirando o fumo, olha com declarada indiferença as garrafas à sua frente, os rostos refletidos por um espelho, tudo com a particular irrealidade de uma fotografia.

E causa, ainda mais triste, um fundo suspiro reprimido, ver no fundo desse copo – mágico caleidoscópio – que esse homem és irremediavelmente tu.

Não resta então senão um sorriso céptico e distante – aprendido muito cedo e útil anos mais tarde –, e acabares a bebida de um só trago, pagares a conta enquanto chamas um táxi e dizeres-te adeus com palavras banais.

Juan Luis Panero



Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

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