quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Ansiedade


E agora essa inquietação. O peito taquicardíaco, meus dedos não escutam palavras e eu insisto em escrever a desordem interna. Vou dobrando sensações e empilhando nas gavetas tudo separado pelos tons, em degradê. Tento organizar o caos, por cores, mas não controlo o descompasso das emoções. Respiro fundo, me falta o ar.
Sinto a mão da ansiedade apertando meu pescoço, uma bolha de alguma coisa presa na garganta. O corpo todo eriçado à espera do próximo passo. De encontro ou ao encontro? Contrários. Com-trastes.” Não se fazem mais homens, pra homens como eu”....penso.
Alguma coisa incrível precisa acontecer ainda hoje, enquanto há tempo. Não suportarei esperar mais a eternidade desses próximos cinco minutos.

adaptado de Marla de Queiroz
Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...

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