não existem razões para a razia da oculta neve das poucas palavras.
o impulso é um arco que se desfaz na certeza de que a razão é polar.
e rasgada a porta o que sobra é um anel coletivo de guindastes.
nada é tão pouco relevante como as palavras.
nada é o milagre da vibração.
um tempo de certo sítio.
um fósforo.
um palpite estéril.
e o inverso do refúgio.
unge-se a boca de silêncio.
eterno confidente da água.
a mesma que sendo silvestre não chega a ser claridade.
estrangulada veia que amortece a queda e fura o barro.
palavras vãs que nada são sendo incadência de vértebras soltas.
mutilada palavra que os olhos devassam.
"O verbo distorcido aguarda, receoso, a frieza invencível da razão clara .Viscoso e mole o mutismo dos homens flanqueia a gelatina estática do caos ."
Nenhum comentário:
Postar um comentário
então! obrigado pela visita e apareça mais, sempre teremos emoções para partilhar.