com o gosto amargo e doce
do café da manhã,
me inspiro na xícara
e faço o poema
o poema é louvor
do odor, do prazer
e do intenso calor
de um instante de luz
a luz vem da miúda,
diluída, sentida
sensação de esplendor
de sentir o viver
o viver se apega ao tato
da mão que depõe a xícara
no lábio queimando, vibrando,
sugando o negror do café
o café se sacramenta
em força envolvente,
concentrando espaço
entre a consciência e o ser.
Sou lúcida e viva
na boca aquecida
no corpo que sente
pensando e existindo.
do café da manhã,
me inspiro na xícara
e faço o poema
o poema é louvor
do odor, do prazer
e do intenso calor
de um instante de luz
a luz vem da miúda,
diluída, sentida
sensação de esplendor
de sentir o viver
o viver se apega ao tato
da mão que depõe a xícara
no lábio queimando, vibrando,
sugando o negror do café
o café se sacramenta
em força envolvente,
concentrando espaço
entre a consciência e o ser.
Sou lúcida e viva
na boca aquecida
no corpo que sente
pensando e existindo.
Dora Vilela
Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...
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