sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Tudo quanto penso




Tudo quanto penso,
Tudo quanto sou
É um deserto imenso
Onde nem eu estou.
Extensão parada
Sem nada a estar ali,
Areia peneirada
Vou dar-lhe a ferroada
Da vida que vivi.
Fernando Pessoa






Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...

Um comentário:

então! obrigado pela visita e apareça mais, sempre teremos emoções para partilhar.

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