-.....ez não consiga sem tocá-lo. Moço! Ei! moço! Tens por acaso algum pão dormido? (surpreso pela idéia que se me veio de súbito, posso preparar-me para realizar meu intento depois de traduzir a sucção essencial do objeto). Me olhas, me captas? Preciso de um pão dormido porque os meus não conseguem dormir – nem eles nem essas coisas todas, elas mesmas em volta de mim não dormem há muito tempo. E assim estou há dias, mas não os dias como coleção de horas mas de anos que estou desperto por incapacidade de adormecer e que, por uma necessidade de imanência, passam tão rapidamente quanto um sétimo humano de semana. E então, moço, por alguma sorte nossas densidades de probabilidade se alçaram nalgum contacto simpático? Tomara que eu, p.r D..s, consiga absorver de algo que já dormiu um pouco da tranquilidade de não precisar acordar... Si o que te peço, moço, estiver a dormir, prometo esperar com ele, nós dois, pela concomitância de eventos opostos: velarei inerme o seu sono sem confeito, aguardando o instante quase polar em que o segredo expresso no seu despertar me regalará com a euhypnia cabal dos deuses mínimos, fazendo-me transcender a consciência já fosca e rarefeita pela falta de lapso – destarte poderei quiçá finalmente falar outra vez a língua que aprendi ainda no ventre, quando todo dialogo, ainda que manifesto, era solilóquio fluido e abundante.....
Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...
Também botos pães para dormir e velo, incansavelmente, a noite inteirinha...
ResponderExcluirPela manhã os como...
durante o dia conquisto outros pães..
a noite velo o seu sono...
...
e sigo...
Relativamente, o todo e o tudo...
ResponderExcluirÉ fato de que não há nada de bom para ser lembrado e/ou guardado no que foi supostamente vivido em sua plenitude.
Todavia, fica arduamente estabelecido que:
Esta briga do esquecer completamente não cessa nunca.
Este incômodo nato e cansativo é tão inquietante quanto à peleja.
É notório o quão foi efêmera esta cumplicidade.
Quanto ao título? Certamente uma totalidade que nunca existiu.
Moral dessa história: É um não querer lembrar sabendo quase que aos gritos que jamais será esquecido.
Texto que acabo de postar em minha estação. Te vejo por lá. Com carinho minhas folhas secas pra ti.
Meu amigo.... choquei!
ResponderExcluirSe eu te disse que entendi, mas que viajei em algumas palavras e que ao mesmo tempo não consigo transcrever a sensação... vc me diria o q?
Pera ae!
Bju aos 2.
Sempre levando as pessoas a refletir, amigo Paulo. Sempre...
ResponderExcluirBj.
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http://jafogandooganso.wordpress.com/
eita meus queridos amigos Jana, Michele, Guará, Jay e Alê ... vcs sempre com comentários enriquecedores da postagem ... enfim ... incompletos mesmo ... perceber e sentir ... refletir e sentir ... vivenciar ... é isto ... cada um com suas experiências e expectativas ...
ResponderExcluirbjux a todos ...
;-)