Parte 2 (03/jan/2009)
Uma subdivisão neste “Quem eu sou” faz-se agora necessária. Há mais de um ano o texto acima fora redigido e muita coisa mudou de lá para cá.
Heidegger, Nietzsche e a filosofia de um modo geral, academicamente falando, encontram-se a léguas de distância de mim. Não fiz meu doutorado. Hoje me sinto mais feliz por não ter que provar o quão capaz eu sou de repetir aquilo que alguém já disse melhor do que eu. Nalguns dias, entretanto, me senti um fracasso completo.
Tentei uma porção de outras coisas neste meio tempo: comecei (e terminei) meu próprio negócio, estudei para um concurso público (e não passei), aprendi a dirigir e a nadar (não me afoguei!), distribui dezenas de currículos (e ainda estou aqui). A única coisa, entretanto, dentre todas as demais que realmente não me cansou, não deu errado e da qual não desisti (por pouco e publicamente falando) foi de escrever. As metamorfoses continuaram acontecendo aqui e em folhas diversas pela casa.
Assim, olhando por esse lado, talvez Heidegger estivesse mesmo certo ao falar sobre o quanto aquilo que queremos determina quem somos. Talvez aquilo que eu realmente queira seja escrever… Sim. Mas não somente. Além disso, há também o não-querer e sua respectiva força determinadora. E eu sei o que não quero. Logo, também sei quem eu não sou.
Não quero pedantismo. Não quero erudição gratuita. Não quero a reflexão esquizofrênica, feita num mundo à parte. Não quero o discurso feito pelo prazer de ouvir a própria voz. Também não quero o “bastantão”, a vala comum, a idéia trocada por bala. Quero o acessível, o próximo, o inteligível. Quero a erudição apenas quando ela tornar-se imprescindível. Quero o pensamento pensado no mundo e para o mundo. Quero o discurso feito em prol do diálogo e rumo a algo além.
Isso não significa que eu consigo manter tudo o que não quero e tudo o que quero. Talvez eu nem mesmo tenha conseguido até aqui. Talvez as coisas se confundam vez ou outra. Ou talvez sempre. Porém, o definir ajuda a buscar e tentar ajuda a conseguir. Espero então continuar “metamorfoseantemente” escrevendo sobre tudo aquilo que me interessar, e, mais uma vez, estar mais próxima de mim mesmo, sendo, portanto, mais livre.
Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...
é o famosos auto-conhecimento q nós tanto ansiamos...
ResponderExcluir[escrevi certo?]
AsjoIAJsoiAJs...
mas é aparte 2
nem li a pt1 ..
amanhã eu leio certeza..
agora dxa eu ir q jah jah vo teruma oversoe de picadas de pernilongo.
alias mudando de pato pra ganso
e pode ser o ganso do santos....
só duas coisas desgaradaveis...
meu time q perdeu.
ainda com gol que o rogerio ceni foi empurrado por um homem invisivel..
ou tava pulando carnaval num sei
e o calor.
é tanto q já posso participar de uma são silvestre no deserto do sAara!
*-*
um abraço e feliz dia da revolução portuguesa
quando todas as mulheres...ora poix cortaram seus pelos do suvaco e tiraram seus "vigódis" e gritaram...:
PORTUGAAL MUDOU-SE
Quem sou eu?
ResponderExcluirSou apenas.
Nada mais de apenas.
Sou alguém que se olha apenas.
Bjs.
Thenks Deni e Guará ... um apenas já está de bom tamanho ... acho ...
ResponderExcluirbjux
;-)
Estou descobrindo um jogo de espelhos ao escrever pelo qual estou me apaixonando...
ResponderExcluireste jogo é intrigante amiga * ... ele nos apronta cada surpresa ... nhaaaaaaaaaaaaaaaa!
ResponderExcluirbjux
;-)