domingo, 13 de setembro de 2009

Fim da tarde! e a gente canta porque finda a tarde...

fim de tarde

Com minhas ceroulas de maluco de uma prosa quase nada estética. Ouvindo Hermeto Paschoal... há um brilho de vida, nas ruas por onde passamos, só não poderás falar do meu amor. Há um brilho de vida nos versos musicais na suíte paulistana, na modinha sertaneja como quando lampeja iluminando o horizonte vs. caos. A estrelinha que nos vigia na cama, sobe. E nos nós amamos como quando tínhamos sete anos. Há um brilho intenso de vida raiando no meu peito sôfrego e quase sem fôlego que me reanima. Sofro padeço morro... reavivo no momento exato. Tento escrever um pouco de vida que, tento escrever uma poesia. Ninguém sabe que coisa quer ninguém conhece a alma que tem. Fui persuadido por mim mesmo a nunca mudar, mas aprimorar as técnicas sistêmicas da minha solidão, do meu ócio. Anjo, anjinho. Revivo no seu amplexo o cheiro de vida. Deixa a melodia rolar, deitada no meu colo. O brilho dos seus olhos incentiva-me a viver. Não que eu quisesse que meu fôlego dependesse de tantos ésses e nenhum olhar. Mas o amor é vil e cruel e às vezes só o que escuto é o trilintar das teclas randômicas do teclado quando escrevo. Contrabandeando verbos enquanto articulo os dedos, enquanto circulo pelo lado obtuso de mim mesmo. Onde a palavra enxerga assim enfileirada, tal qual o vil metal da espada.
"Venha quando quiser, ligue, chame, escreva - tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim."

Caio Fernando Abreu . blog papagaio mudo

Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje…

4 comentários:

então! obrigado pela visita e apareça mais, sempre teremos emoções para partilhar.

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