Vinicius era um garoto sonhador. Vivia sonhando acordado. Queria tantas coisas. Mas a maioria delas não eram materiais. Vinicius era feliz com o que tinha, já que tudo que tinha não era pouco. Mas o garoto não esbanjava. Chegava a ser simples, até.
Uma das coisas que queria era voar. Sim, voar, como os pássaros no céu. Ver tudo de cima, perto das nuvens, banhando-se no azul do céu. Vinicius era apenas uma criança sonhando sonhos de crianças. Vendo o mundo como uma criança vê.
Sentado à beira da colina, Vinicius sentia-se mais capaz de voar. Ele sabia que se pulasse iria se esborrachar no chão. Mas quando fechava os olhos, ele sentia o vento no rosto. Abrindo os braços, sentia a liberdade bater-lhe no peito em um ato de coragem. Com os olhos bem fechados, Vinicius praticamente podia observar a cidade de cima. Sua casa, o mercadinho da esquina, a avenida principal da cidade. Vinicius voava, livre, por onde queria, dando piruetas, fazendo firulas. Até voltar para a colina, sentar-se e abrir os olhos novamente. Uma aterrissagem segura. E voltava para sua vida normal.
Certo dia, como sempre, Vinicius sentou-se à beira da colina e fechou os olhos. O vento veio e seus braços se abriram, automaticamente, preparando-se para mais um vôo. Aquele momento em que suas preocupações ficavam para trás. Mas Vinicius não voou.
Mesmo com o vento, Vinicius abriu os olhos e percebeu que estava lá, sentado, como sempre. Por todo esse tempo, nunca havia voado? Não era possível.
Dessa vez, decolaria com os olhos abertos, com toda a sua coragem reunida em um ato trivial. Estufou seu peito com todo o ar que conseguiu juntar, como se fosse seu último suspiro. E pulou.
O vôo fora muito mais magnífico do que qualquer outro que já havia feito. Com os olhos abertos, Vinicius não apenas sentia o vento. Ele podia vê-lo. Ele era o vento.
Porque de certa forma, Vinicius podia voar. Voar para onde quisesse. Era só ele querer. Ele era capaz.
E Vinicius voou para longe. Para uma nova aventura. Deixou para trás saudades e também boas recordações. O garoto que queria voar... Quem não o conhecia? Quem, de certa forma, não sentia uma simpatia pelo pequeno garoto?
Homenagem póstuma a um amigo.
Uma das coisas que queria era voar. Sim, voar, como os pássaros no céu. Ver tudo de cima, perto das nuvens, banhando-se no azul do céu. Vinicius era apenas uma criança sonhando sonhos de crianças. Vendo o mundo como uma criança vê.
Sentado à beira da colina, Vinicius sentia-se mais capaz de voar. Ele sabia que se pulasse iria se esborrachar no chão. Mas quando fechava os olhos, ele sentia o vento no rosto. Abrindo os braços, sentia a liberdade bater-lhe no peito em um ato de coragem. Com os olhos bem fechados, Vinicius praticamente podia observar a cidade de cima. Sua casa, o mercadinho da esquina, a avenida principal da cidade. Vinicius voava, livre, por onde queria, dando piruetas, fazendo firulas. Até voltar para a colina, sentar-se e abrir os olhos novamente. Uma aterrissagem segura. E voltava para sua vida normal.
Certo dia, como sempre, Vinicius sentou-se à beira da colina e fechou os olhos. O vento veio e seus braços se abriram, automaticamente, preparando-se para mais um vôo. Aquele momento em que suas preocupações ficavam para trás. Mas Vinicius não voou.
Mesmo com o vento, Vinicius abriu os olhos e percebeu que estava lá, sentado, como sempre. Por todo esse tempo, nunca havia voado? Não era possível.
Dessa vez, decolaria com os olhos abertos, com toda a sua coragem reunida em um ato trivial. Estufou seu peito com todo o ar que conseguiu juntar, como se fosse seu último suspiro. E pulou.
O vôo fora muito mais magnífico do que qualquer outro que já havia feito. Com os olhos abertos, Vinicius não apenas sentia o vento. Ele podia vê-lo. Ele era o vento.
Porque de certa forma, Vinicius podia voar. Voar para onde quisesse. Era só ele querer. Ele era capaz.
E Vinicius voou para longe. Para uma nova aventura. Deixou para trás saudades e também boas recordações. O garoto que queria voar... Quem não o conhecia? Quem, de certa forma, não sentia uma simpatia pelo pequeno garoto?
Homenagem póstuma a um amigo.
by Rodrigo Yoshizumi
contribuição de Rafael de Almeida via e-mail
Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje…
que lindo... na verdade ele era livre!
ResponderExcluirE esse gênio, eu vivo brincando com ele no trabalho
Tb amei esta crônica Mauri ... sensibilidade e sentimento à flor da pele ... LIBERDADE plena ...
ResponderExcluirbjux
;-)
lindo!
ResponderExcluirlivre!
nao tenho outras palavras...
LIVRE! para que mais palavras Melker, não é mesmo?
ResponderExcluirbjux
;-)
E todos nós podemos voar... todos Nós! We Can! Diz Obama...
ResponderExcluirrs abraços!
We can! e ele está certo ... isto é vero ... nós podemos o que quisermos com toda certeza ...
ResponderExcluirbjux Messias
;-)