Quero ser feliz.
Quero a felicidade; menos a felicidade real ditada pela razão, pela lógica, caucada em valores contextuais.
Quero a felicidade; mais a felicidade irreal ditada pela percepção, pelo fluir da sensibilidade ilógica, sem definições ou rótulos, simplesmente felicidade.
Quero ser livre como uma pena solta ao vento, como uma pena que mesmo inserida no arcabouço orgânico dos pássaros, permite-lhes vislumbra a amplidão dos espaços, num ir e vir sem fim, na conquista do infinito e do eterno.
Quero ser livre como o pensamento perceptivo, que permite o livre sentir, alheio às circunstâncias do momento, simplesmente aflorando os mais altos níveis da sensibilidade.
Não contesto a realidade concreta, busco a realidade abstrata.
Não contesto a lógica, o racional, o real, busco o ilógico, o sonho, a utopia.
Não contesto os valores contextuais, busco a afirmação dos meus próprios valores.
Quero a harmonia desta dualidade do ser: Realidade Irrealidade.
Quero ser feliz.
Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...
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