Puxões de cabelo, mordidas, contato físico violento, arranhões e afins; sexo às vezes deixa marcas, desconforto muscular e um pouco de dor.
Tentando evitar a lascívia, não comentarei as aventuras de uma noite com uma pegada mais forte; todavia meu mamilo dói e me faz lembrar a última transa - só mais uma transa!
Mas as pequenas dores do “Day After” não são nada comparadas a uma dose de ressaca moral, odeio o tipo “arrependido”, mas também não concordo com a máxima de que só nos arrependemos daquilo que não fizemos.
A questão é simples, desde a pré-trepada eu já sabia que não tínhamos nada em comum e o resultado seria no máximo medíocre, na acepção de mediano mesmo.
Foi prazeroso e intenso, mas algum mecanismo pessoal me deixou com a sensação de ter feito algo errado, de inadequação. Muitas vezes me fiz a pergunta: Por que fui para a cama com este cara? Mas racionalizando eu pergunto: E por que não?
Vai entender esta minha cabecinha e seus tantos becos escuros, tortuosos e até mesmo íngremes.
Sinto-me como se tivesse traído alguém, mas quem?
Penso no amor, se ele está aos gritos batendo à porta e eu fingindo não o ouvir; negando e evitando o inevitável.
Medo de adentrar nas águas de um novo amor e, de novo, me afogar sem uma mão que me resgate ou mesmo um suicida para junto submergirmos nos sentimentos, tantos sentimentos, muitas vezes sem sentido.
Quero certezas, acertar o tempo do amor “sem me precipitar e nem perder a hora”, Ana Carolina ai ai ai ...
Confusão absurda, mas concluo que sexo é sexo, amor é amor, e sexo é para todo mundo, já o amor, o amor é para poucos.
E para tentar colocar ordem nestas linhas, já que na minha vida pessoal não consigo, é inevitável eu afirmar que não apenas a superfície do meu peito dói, algo dentro sofre e incomoda. Há sim um vazio a ser preenchido.
Bratz Ellian
enfim! é o que tem pra hoje ...
Cada ser é um tiro no escuro. Podemos pensar que vai haver muita química e nada, ou vice-versa...
ResponderExcluirNão sou adepto da violência e da dor, mas nos dias de hoje... Fico impressionado com a quantidade de gente que adora ser esbofeteado, agredido verbalmente e fisicamente...
Já me aconteceu, um gajo sair do meu sofá, porque eu não estava a ser demasiado "homem" duro como ele queria... lololololol
Beijao
Estes fetiches sempre existiram e sempre existirão, seja entre héteros ou homo. Creio que estão diretamente relacionados com as carências emocionais de cada ser. Não sou tão radical quanto a certos fetiches, mas absolutamente avesso a alguns de cunho violento ou sujo.
Excluirenfim, é o que temos hoje ...
Querido amigo Paulo, lindo e bem escrito texto, não se sabe se é a experiência do escritor ou ele é tão sensível a ponto de nos dar a dimensão de muitas formas de se doar, se fazer amar, amar ou não, a alma humana sofre e nem todos podem perceber a não ser um bom poeta, amo ler os textos do seu amigo Giuliano, ele é inteligentíssimo, assim como você que escolhe bem o texto para postar por aqui!
ResponderExcluirNão estou bajulando, bem sabes que procuro expor o meu perceber, só isso!
Abraços bem apertados!
Também não sei se é uma experiência pessoal ou mesmo a capacidade de imaginar e transmitir tão bem com tamanha sensibilidade.
ExcluirObrigado querida amiga Ivone.
Beijo grande
Sempre volta em quem eu sei que responde, embora eu nem sempre faça o mesmo, nem é por falta de ter lido com carinho, mas fico imensamente feliz em ler por aqui, as pessoas precisam valorizar sentimentos, eu os valorizo sempre!
ExcluirAbraços bem apertados com carinho!
Imagina! Obrigado sempre amiga Ivone.
ExcluirMe revejo neste desabafo/confissão/divagação do autor. Delicioso...
ResponderExcluirAbreijos :)
Também me vi assim João. O Giuliano lida bem com as idéias e com as letras.
ExcluirBeijão
crente que eras tu...
ResponderExcluirEu estou e sou bem melhor ... #fato
ExcluirEstive no seu post da nova temporada e gostei por demais mas não estou conseguindo comentar por lá ... veja o que ocorre ... talvez a idade esteja atrapalhando você por aí ... rs
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