Árido agora, já morro
com a secura dos corações
que se arranham em muros,
destroçando flores enquanto sangro.
Tua ausência, meu cárcere,
negro mar, onde os sonhos morrem,
ondas a se desfazer nas rochas.
Tua ausência, as escarpas
onde rasgo as mãos.
.............................
Agora, rota a alma,
é tarde, é muito tarde.
adaptado de Saramar
Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...
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