sexta-feira, 27 de junho de 2008

Doze e Trinta


Sendo exatamente doze e trinta,
de quanto tempo necessito num poema
para dizer (a coisa tem que ser sucinta)
"amo você", assim, rápido como num telefonema?

mas que não pareça frase feita, tipo teorema,
e sem que a pressa me desminta,
sabe como? (pense num problema!)
ah, já sei, vou espalhar a tinta

da caneta no papel (ih... doze e quarenta!)
e torcer que essa pintura me sirva de garganta.
é isso. e vou ficar de orelha bem atenta.

mas... o que vem lá? algo à folha se apresenta:
além de "amo você", outra coisa se lhe imanta:
"eu também". maravilha!. bem, vou lá. (doze e cinquenta!)

Antoniel Campos


Meu Segredo - Paulinho Moska

Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...

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