terça-feira, 29 de abril de 2008
Das sombras que ele deixou
Na passagem das horas,
o tempo de frio e sombra
zomba dos medos que guardei
sob o sorriso torto de quem finge.
Já nunca amanhece, perdi as auroras.
o pulso da hora, a galope, foge
levando o amor indiferente,
deixando a murcha vida
pobre e nua.
Mesmo neste desalento,
sob o peso do tempo que tinge o amor
com o branco do esquecimento,
fecha-me a garganta,
o coração em desnorteio,
como se ouvisse a voz de quem partiu
encerrando a noite que deixou.
Breve sonho
engano de quem ficou.
Saramar
Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...
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