A Compagnie Käfig de Mourad Merzouki - francês de origem argelina, atualmente diretor do Centro Coreográfico Nacional de Créteil - foi criada em 1996. Merzouki soube expandir a linguagem do hip-hop para um cruzamento de múltiplas disciplinas: circo, artes marciais, artes plásticas e dança contemporânea, sem perder de vista as raízes de sua dança, suas origens sociais e geográficas.
O espetáculo Pixel nasceu do conceito de união da dança às projeções digitais, da ideia de mesclar realidade e mundo virtual. A pesquisa sofisticada de Claire Bardainne e Adrien Mondot dá vida ao mundo digital de uma maneira artesanal e de extrema sensibilidade. Mourad Merzouki une a dança da Käfig ao delírio das imagens. Homens e imagens unidos com graça. A tecnologia do digital colocando o homem no centro dos desafios tecnológicos e o corpo no coração das imagens.
Sobre Pixel
Em Pixel, a pesquisa sofisticada de Claire Bardainne e Adrien Mondot dão vida ao mundo digital de uma maneira artesanal e com extrema sensibilidade. O diretor artístico Mourad Merzouki une a dança ao delírio das imagens, expandindo a linguagem do “hip-hop” para um cruzamento de múltiplas disciplinas: circo, artes marciais, artes plásticas e dança contemporânea, sem perder de vista as raízes de sua dança, suas origens sociais e geográficas.
Os 11 bailarinos da companhia evoluem em um ambiente de sonho, na fronteira entre o virtual e a realidade. É um trabalho sobre a ilusão, conjugando a energia e a poesia, ficção e proeza técnica, “hip-hop” e circo, uma verdadeira expressão da arte oriunda das mentes delirantes de seus criadores.
Pixel, por Mourad Merzouki - diretor artístico da companhia
"Estamos constantemente expostos a imagens, vídeos e mídias digitais. Telas estão por todos os lugares. Alguém só precisa andar pelas ruas das grandes capitais de alguns países para imaginar o que será a cidade do futuro: uma grande exposição de imagens, que agora fazem parte da nossa vida cotidiana.
O projeto Pixel nasceu quando eu conheci Adrien Mondot e Claire Bardainne e do fascínio que senti naquele momento: era como se eu não fosse capaz de perceber a diferença entre os mundos real e virtual. Rapidamente decidi tentar uma nova associação usando essas novas tecnologias no mundo da dança.
A primeira experiência misturando dança e vídeos interativos foi de tirar o fôlego para os artistas que faziam parte do projeto. Com a mesma curiosidade e mente aberta que me inspira, enfrentei, durante essa nova aventura, um mundo impalpável criado pela projeção de luz desenvolvida por Adrien M / Claire B Company. O desafio de fazer os dois mundos interagirem um com o outro e o de encontrar um equilíbrio sutil entre as duas técnicas, para que a dança e as representações abstratas, interajam sem que uma delas fique em vantagem sobre a outra, fez com que eu me desestabilizasse novamente com a forma através da qual abordo o gesto. Sigo essa busca pelo movimento, que continuo a desenvolver e aprimorar em cada uma das minhas criações, com novas restrições e novos parceiros de "jogo".
Além das projeções de vídeo, eu queria que a música de Armand Amar casasse em perfeita colaboração com a coreografia e as imagens, como um convite caloroso para viajar. Acompanhando os artistas, sua música revela a energia, bem como a poesia que se encontra no corpo do dançarino.
Esses novos caminhos de descoberta me permitiram trabalhar sobre essa prorrogação da realidade e enfrentar um mundo sintético, o que é estranho para um coreógrafo que se alimenta de corpos e material. Habitamos a dança em um espaço onde o corpo só enfrenta sonhos, desenvolvendo gestos em paisagens que se movem, criadas por Adrien M e Claire B.
Eu queria abrir o caminho no qual o mundo sintético da projeção digital interage com a realidade do dançarino.
Cada artista tem uma brincadeira imersa em um mundo desconhecido, com uma mente que compartilha a energia e o virtuosismo do “hip-hop”, misturando poesia e sonhos, para criar um show no cruzamento das artes."
O grupo se apresentou em Belo Horizonte no Palácio das Artes, no último dia 26 de outubro. Um espetáculo memorável que, definitivamente, marcou meu repertório de expectador das artes.
Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...
Meu amigo mais que querido Bratz(vou te chamar assim agora, pois percebi que é como gostas,rsrs), pois é, lindíssima postagem com esclarecimento e vi em tela cheia, maravilha que é a arte, interação dos dançarinos com a energia da projeção digital, tudo uma bela magia, poesia pura!
ResponderExcluirQue riqueza que é poder apreciar isso, tens uma sensibilidade ímpar meu amigo, adorei e sempre adorarei vir aqui e interagir com conhecimentos que nos passa!
Abraços bem apertados!
Obrigado Ivone! Para vc sou Paulo, sou Braccini, Sou Bratz ... como vc preferir ... rs
ResponderExcluirQto ao espetáculo é digno mesmo de ver em tela cheia. Faz jus ao título ESPETÁCULO.
Beijo grande ...
Que bom meu amigo, posso até te chamar de "amigo mais que querido", amizade de almas, isso não tem preço, obrigada mais uma vez pelo carinho de sua sempre esperada visita lá em um dos meus espaços!
ExcluirAbraços apertados e uma boa noite!
Com certeza amiga Ivone. Sim somos amigos e agradeço esta oportunidade que o mundo virtual nos proporcionou.
ExcluirBeijo grande ...
Olá, querido Bratz,boa tarde...não conhecia este espetáculo, vi pela primeira vez através deste vídeo , como foi escrito acima, um maravilhoso show de projeções digitais interagindo com a realidade do dançarino. ,no cruzamento das artes, hip-hop, poesia e sonhos em um ambiente de sonho e ilusão , na fronteira entre o virtual e a realidade...parabéns pela dica cultural,bom finde,belos dias,abraços!
ResponderExcluirObrigado Felisberto. Um espetáculo e tanto mesmo. Estão rodando pelo Brasil. Por aqui só ficaram por um dia ... Uma pena ... muitos não puderam ver.
ExcluirBom fim de semana querido amigo
Beijão
Brutal! Adorei o conceito. Tudo o que tenha a ver com movimento e arte eu gosto!
ResponderExcluirDefinitivamente BRUTAL!
ExcluirNossa que bacana, e quanto talento.
ResponderExcluirFenomenal!
Com certeza Ro Talento máximo ...
ExcluirBeijão