Preâmbulo:
Tudo começou por obra de um feliz acaso que só a internet é capaz de nos proporcionar.
De há muito conheço o Blog do Giuliano Nascimento e já postei algumas crônicas dele por aqui.
Inicio hoje uma série de escritos deste rapaz, que não conheço nem virtualmente, mas que aprendi a admirar de forma incotextil.
Ficção ou realidade não sei e isto pouco importa.
Importa sim, sua forma nua e crua de abordar temas com os quais muito identifico-me. Seja em meu mundo real ou em minha dimensão mais íntima.
Sem máscaras, sem rodeios, sem hipocrisia. Uma forma direta de desvelar sentimentos que, a maioria das pessoas possuem mas que, por inúmeras razões, não são capazes de tratar de forma tão aberta e direta.
Pena que o Giuliano já, há algum tempo, não tem mais postado estas suas preciosidades.
O link do blogue estará disponível em cada uma das crônicas aqui publicadas, para quem quiser conferir mais da obra deste notável cronista.
Sexo com um Idiota!
Acontece, o acaso e atitudes dissolutas ainda vão proporcionar a você (assim como a mim) uma trepada com um idiota. Ele pode ser um idiota já mesmo antes da transa e aí uma parcela da responsabilidade pelo desastre é sua, em outros casos (este meu específico) o idiota só se revela no momento íntimo – aquele no qual não há a menor possibilidade de desistir da empreitada com uma desculpa descarada qualquer. Eis minha aventura sexual com um idiota:
Sugestão dele: “Vamos fazer ‘lá fora’, é melhor”, sem pensar compartilho da fantasia de transar sob o manto de estrelas, escondido, e na companhia da tensão de ser surpreendido – dissoluto eu sei. As circunstâncias exigem que as tão faladas “preliminares” sejam mais rápidas, intensas e quase suprimidas... Lábios e língua em atividade, e gemidos de prazer. Interrompendo seus sôfregos gemidos o idiota resolve falar - porra todo idiota pensa que é orador – de início resolvo encarar sua comunicação como retórica, mas ele queria respostas e eu já queria ir embora.
Explicitamente ele mente, desvia meu foco com sua falácia, e verbaliza algo que deve soar erótico para ele, e totalmente desnecessário para mim: “Sou casado, tenho mulher e filho...” Vontade absurda de mandar ele levantar a bermuda e ir para casa cuidar de sua família feliz, mas essa sutil observação não era suficiente para deixar o idiota ali, só e com o pau no sereno. O tamanho do pau dele era repetido e justificado, não fosse tão idiota eu teria até falado que não era assim tão pequeno, mas irritado o deixei alimentar seu complexo injustificado.
Racionalizei, que o mal não dure mais que o tempo necessário, então investi forte a fim de que o objetivo daquela transa fosse alcançado – gozada, sacudida e tchau.
Boca e mãos não suficientes, o chato queria mais e verbalizava, pedindo, ameaçando, quase esperneando.
Nada mais restava, no intuito de acabar logo com aquilo cedi e logo ouvi a frase do idiota a penetrar meus ouvidos: “Fico horas, horas bombando...”, ele repetia e eu quase desistindo da polidez.
Pensamento companheiro naquele momento: “Porra Giuli’s, onde você foi parar”. A mecânica da coisa e o correr do tempo finalizaram a trepada com o idiota, que de modo geral não foi ruim, apenas medíocre/mediana – desnecessária. O idiota também tinha um quê de artificialidade, soava como um ator canastrão em decadência. Ele não foi o primeiro idiota com o qual transei, mas espero que seja o último, pois transar apenas para saciar os instintos não é o ideal e com um idiota é um quase martírio, e te faz pensar. E pensar após o sexo é o maior "destesão".
Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...
Escrita nua!
ResponderExcluirNão é meu estilo, mas admiro profundamente quem consegue transbordar nesse mar!
Obrigado por partilhar.
bjs
Já é meu total estilo ... rs ... também aprecio muito quem consegue transbordar neste mar de emoções de forma nua ...
ExcluirBeijão
Eu sinto total desprezo por homens que se casam e traem suas esposas com outros homens - estes, na minha opinião, são os maiores idiotas, pois não se assumem.
ResponderExcluirCoisa mais escrota não existe mesmo.
Excluirmt bom...
ResponderExcluir:D
Bom demais. Fatos de uma realidade nua e crua.
Excluir"pois transar apenas para saciar os instintos não é o ideal " para uns é uma regra para outros não quer dizer nada.
ResponderExcluirPor vezes o ideal é posto de lado por absoluta necessidade mas, o bom mesmo é encontrar o equilíbrio de todas as dimensões do prazer ... emocional e físico.
ExcluirMuitos já passaram por algo semelhante rs...
ResponderExcluirsim Ro. Isto é mais comum q imaginamos.
ExcluirBeijão
Eis aqui o autor rs rs rs rs... Fico feliz que tenha identificação com meus textos (e confesso que é curioso e até um tanto constrangedor reler assim de surpresa e em outra "casa"). E obrigado pela gentileza de compartilhar um pouco do meu universo com seus leitores; e quanto à periodicidade desses acasos da vida eu mesmo antes de saber seu interesse pelo "Ordinários" já estava com objetivo de cuidar dele com mais carinho. Certeza que sua atitude me incentivou ainda mais a retornar a escrever com certa frequência. Obrigadíssimo.
ResponderExcluirQue prazer Giuliano. Finalmente conseguimos nos falar. Já conheço o seu trabalho há algum tempo e gosto por demais. Uma forma de lidar com as letras incrível. Direta, rasgada, nua e crua, para descrever o cotidiano comum muitos.
ExcluirFeliz em tê-lo por aqui e mais ainda por saber que, de algum modo, contribuí para vc voltar a escrever.
Beijão
Amigo querido Paulo, que bom eu de volta e leio sim tudo o que posta por aqui.
ResponderExcluirO escritor é muito bom na escrita, se é real ou ficção, não importa, pois ele consegue despertar a atenção e fazer as pessoas refletirem sobre um mundo em que não há de ter hipocrisia, pois é, deve ter mesmo muitos idiotas por aí, principalmente os que traem suas esposas, acho que seria melhor assumirem, vida dupla, traição, isso sim é que é repugnante!
Enfim...
Eu de volta e feliz que tenhas ido me visitar, amei!
Abraços apertados e um ano muito bom para você e seu amado!
Sempre bom ter uma pessoa com sua sensibilidade por aqui Ivone. Beijos carinhosos sempre Ivone.
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