segunda-feira, 13 de junho de 2016

Eu aceito!



Foi assim!
Em 26 de setembro de 1974 aceitamos iniciar e construir nosso projeto de vida.
Naqueles tempos, casar nem passava por nossa cabeça.
Os tempos eram outros.
Anos passaram e hoje temos o direito a celebrar União Estável e convertê-la em Casamento.
Mas e a regulamentação deste dispositivo final? Por onde anda?
O mundo mudou, mas não mudou tanto. O termo Casar ainda é exclusividade para os héteros na Sociedade Brasileira e seu arcabouço legal. Até quando?
Em 30 de março de 2012 celebramos nossa União Estável.
Poderíamos convertê-la em casamento?
O que muda nisto tudo?
Sinceramente! Nada!
Nosso projeto, nossos sonhos, nossas vidas se construíram e se consolidaram independente de tudo isto.

"Aceito" é um curta metragem brasileiro de 2014, super premiado, já rodou o mundo e  finalmente liberado para o You Tube.
Curtam, é bem legal:


ps: 01 - Feliz Dia dos Namorados
      02 - E as coisas não mudam muito em qualquer parte do mundo! Je suis #orlando



Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

18 comentários:

  1. Amei o filme, muito bom! Concordo com você e com o
    André. Penso que casar ou não, não muda em nada uma
    relação! Também, nunca tive essa fantasia, a "união
    estável" a meu ver, já está ótimo! Nunca entendi muito
    porque alguns gays fazem tanta questão de serem iguais
    aos héteros! E onde estar a graça em ser
    diferente? Boa sorte!! Bjão

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    1. Bem por aí meu caro Dyh. Eu e Elian só celebramos a União Estável por uma questão totalmente pragmática. Pensão para o caso de falecimento de um de nós e, assim, não deixar para o governo.
      Qto ao resto já estava tudo definido e tranquilo.

      Beijão

      ps: Uma frase que amei no filme: Sim! "Direito de se casar" e não "Tenho que casar".

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  2. E não me parece que nos próximos tempos a palavra casamento irá entrar no léxico LGBT Brasileiro. :-/

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    1. Levará muito tempo querido. Ainda mais agora com esta onda louca de Evangélicos Fundamentalista que domina a sociedade brasileira e o Congresso Nacional.

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  3. Um "eu aceito" de coração tem mais força que uma lei!
    Um dia nós casaremos legalmente, mas tanto a sua união como a minha foi mantida pela lei do coração muito antes da jurisprudência humana!
    Bjs

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    1. Sim querido. Nós vivemos os tempos onde isto não era fundamental e soubemos construir nossos projetos. Hoje, a turma tem parcialmente a lei mas fazem o que com ela em termos de projeto? NADA!

      Uma pena mesmo ...

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  4. O Supremo Tribunal Federal, com a sua jurisprudência, admitiu a conversão de uniões estáveis em casamentos, portanto, não é assim tão descabido poder admitir-se essa hipótese no Brasil.

    Temos de pensar nos milhões de homossexuais que lutam por poder sobreviver. No ocidente, estamos em outro patamar.

    Em Portugal, já temos casamento e adoção, a última desde este ano.

    um abraço.

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    1. Sim querido existe o parecer do Conselho Nacional de Justiça que assim o determina mas não existe a regulamentação deste dispositivo. Assim sendo é algo que vale e não vale ao mesmo tempo. Pode ser contestado! Ainda no aguardo. Quanto à adoção de filhos existe o consentimento e o aceite da lei para pessoas solteiras mas não para casais homo afetivos. Assim, burla-se a lei e os casais desta categoria adotam como pessoas solteiras. Coisas do Brasil. Muito ainda por conquistar. Mas lembro que isto é como diz o personagem do filme em questão e que eu comungo com tal pensamento. "Direito" mas não "Obrigação". "Posso" mas não sou "Obrigado". rs

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  5. Vejo bodas de ouro chegando logo... Parabéns pela trajetória (não a conheço direito, mas fico feliz em poder contar com experiências destas como a tua)...
    Já sobre o casamento, o acho necessário para que seja uma escolha, para quem o quiser faze-lo com outra pessoa do mesmo sexo, assim como para quem não quer casar...

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    1. Exatamente o que eu penso Ronaldo. Uma escolha de direito como todos.
      Quanto às bodas estão perto sim ... rs ... este ano, em 23 de setembro completamos 42 anos juntos e no dia 30 de março passado completamos 4 anos de União Estável.

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  6. Olá, querido Bratz...parabéns ao casal, que continuem com seus projeto, sonhos, vidas independente de tudo isto....penso, também, que o casamento é mera formalidade - aspas, claro que conferindo mais direitos e garantias do que a união estável-, pois, o importante em uma relação conjugal é que haja o amor como base de tudo. Importante, também, que as políticas conservadoras e organizações religiosas, deixem de bloquear essa realidade, uma questão de escolha e direitos.
    Aceito a dica do Aceito,não assisti,irei lá no You Tube.
    Feliz semana, belos dias, abraços

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    1. Perfeito Felisberto. Você sempre com sua sabedoria de uma mente clara, objetiva e aberta.

      Beijão e boa semana.

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  7. Legal o filme !
    E seguimos, com nossos casamentos do coração.
    Ao papel, cabe resolver umas coisas práticas, a gente que tem alguém que divide a vida com a gente, tem essa preocupação. Afinal, amar e cuidar do be mestar do outro também. A gente merece isso !

    Abraço Paulão !

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    1. Perfeito meu caro Marcos. Estas percepções sábias são frutos de uma grande sabedoria.

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  8. Estupendo!!!

    Bacana seu ponto de vista!

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  9. Na verdade a palavra "Casamento" é como uma moeda, tem dois lados, o do contrato e da união. Entendo que muitos casais gostariam de casar, mas estar junto não tem necessariamente que implicar pegar numa caneta e assinar um papel.

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    1. Exatamente querido! Podemos casar mas não temos que casar compulsoriamente.

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então! obrigado pela visita e apareça mais, sempre teremos emoções para partilhar.

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