São aproximadamente 23 horas e 30 minutos, abro a porta de casa, subo as escadas e rapidamente vou largando no chão as roupas que me vestem – banho.
A água quente lambendo meu corpo é o maior prazer do dia, conseguiu superar os pedaços também quentes da pizza, que anteriormente matava minha fome.
Ainda enrolado na toalha úmida faço uma ligação casual a um amigo, e o relógio mostra sorridente a hora "do sinal da cruz", é meia noite. Visto-me, lixo as unhas da mão esquerda de modo displicente, bebo uma xícara de achocolatado quente e vou fazer uma visita ao amigo do telefonema. Ele me esperava em uma esquina, a meio caminho de sua casa, junto a um outro amigo e dois conhecidos, e diz: “Olha a vagabunda vindo ali”. Sou recepcionado de maneira carinhosa e retribuo a gentileza. Alguém pergunta as horas, é 1 hora e 27 minutos e está frio. Já na casa do meu amigo, conversamos banalidades enquanto o jantar está esquentando: frango, arroz, feijão, macarrão e a insistência para que eu me alimente. Enormes pratos cheios e odoríferos, e eu apenas com um copo de suco artificial sabor laranja. Às 3 horas e 33 minutos da manhã, depois de acordar uma colega que dormiu sem cerimônias vou embora na companhia da dorminhoca e de meu outro amigo. Uma neblina delicada nas ruas e o frio companheiro, despeço-me dos dois na porta da casa em comum, aos berros e risadas, e continuo em direção à minha casa. Duas quadras depois encontro outra amiga, que acabara de fechar seu comércio.
A salvo de um insone cliente que insistia em conversar, e a acompanho até o portão de sua casa. Parados, um de frente ao outro conversamos amenidades acerca da vida daqueles que nos rodeiam, amigos em comum rendem sempre boas histórias. De súbito, o desejo de mais um cigarro a faz me pedir para ir com ela até o “Bar do Zueira” – aquele que quase nunca fecha. No balcão ela paga seu cigarro e acende com o isqueiro da garota que nem mesmo olhei a face, enquanto isso estou cumprimentando um primo, que debruçado na mesa de bilhar sorri ao me ver e vem me beijar o rosto e abraçar apertado - desconforto.
Beijos de despedidas, promessas de nos vermos no outro dia e um cachorro na calçada, enfim retorno para casa às exatas 4 horas da manhã.
Ligo o televisor, um filme desnecessário me prende a atenção por alguns minutos e na sequência me faz apertar a tecla “off” do controle-remoto.
Agora, de frente para o monitor do computador o relógio no canto inferior marca 5 horas e 20 minutos. Preguiça de revisar o texto e o antivírus insistindo em uma tal atualização, é o fim. Me resta publicar o texto, mas antes encontrar uma imagem ilustrativa e às 6 horas acordar minha mãe e depois ir aos braços de Morpheu. Dormir, porque amanhã é outro comum dia.
ps: Voltei e a nossa programação normal volta ao cartaz. Que triste!
Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...
Welcome back, darling!
ResponderExcluirObrigado queridão.
ExcluirBoa semana.
Beijão
Olá, querido Bratz ...muitos tem esse comum dia.O problema é quando esses acontecimentos , por vezes rotineiras,outras não, que se passaram nessas quase sete horas, se tornem repetitivas e inflexíveis em vários momentos da vida, chegando ao ponto de causar sofrimento ou perturbação a si mesmo...Obrigado pelo carinho,belos dias,abraços!
ResponderExcluirToda inflexibilidade na vida não é coisa que seja recebida de bom grado. A rotina pode ser prazerosa ou não ... desde q contenha alguma flexibilidade ...
ExcluirBeijão querido
Obrigadão querido Bratz..bom final de semana, abraços!
ExcluirImagina. Obrigado vc.
ExcluirBeijão
Já estava estranhando a sua ausência! Ainda que regressou à nossa companhia, e em grande, com um texto pejado de simbolismo.
ResponderExcluirum abraço.
* Ainda bem que
ExcluirSim meu querido amigo. Tudo o que é bom termina, mas deixa sempre um gostinho de quero mais ... rs
ExcluirObrigado pelo carinho de sempre ...
Beijão
Que bom que estás de volta, nossa, lendo seu texto e percebendo que fostes aos "braços de Morpheu" de manhã e "berros e risadas" de madrugada me fez odiar,rsrs, sim porque por aqui o que mais se ouve são berros e risadas de madrugada dos que vão aos "braços de Morpheu"de manhã,se é que vão, e eu tenho de acordar, levantar e sonolenta dar um jeito de não perder a minha paciência, pois é, morar em centro urbano como Sampa é de "amargar"!
ResponderExcluirAbraços apertados amigo Paulo!
Eu por mim adoro os grandes centros urbanos mas ... mas ... realmente ninguém merece o alarido humano despropositado.
ExcluirBeijão querida ...
Beleza você estar de volta, esperamos que tenha vindo revigorado e cheio de entusiasmo.
ResponderExcluirAbraço
Obrigado querido amigo Luiz.
ExcluirBom fim de semana.
Querido amigo, sorte a tua que podes andar pela cidade a noite, visitar amigos, terminar a noite em um barzinho....aqui em Sampa
ResponderExcluirestamos quase que vivendo um toque de recolher. Tenha um lindo final de semana. Beijokas
Coisas dos tempos modernos. Por aqui elas não são tão diferentes não.
ExcluirBeijão e bom fim de semana querida amiga.
:-) Paulo não sei o que é melhor, a partida ou o regresso, mas no seu caso o regresso é sempre bem melhor!
ResponderExcluirObrigado queridão. Você é ótimo ...
ExcluirBeijão
Estou de volta e me deparo com um texto como esse ... ai ai ... como é bom estar de volta e ler algumas coisas que fazem bem a imaginação.
ResponderExcluirThe Sexualizator
http://thesexualizator.tumblr.com/