O jeito que ele me olha é que me inspira e desgoverna. Um jeito que me conhece no derramado de dedos que convidam. De quando eu peço abraço quando ele quer me dar, mas faço tudo quase num contorcimento de dor, e ele acha bom eu ser intenso. E a voz sem sossego, o corpo pronto e quente sempre. E, se ele demorou tanto, nós sabemos: amor também precisa amadurecer ou maturar na arnica, feito remédio. Nunca tive muita impaciência na espera, ele sabe. Pude pular de galho em galho e ir embora quando meu coração não queria ficar, enquanto. E, das vezes que quis ficar e não tive espaço, entendi. Funciona quase como o mesmo modo de quem faz ninho para um só passarinho, aquele todo especial. Mas eu exerci meu par de asas. E fui feliz com as paisagens que sobrevoei. Aí, quando eu menos esperava, ele chegou encompridando alegrias tão amenas, tão bestinhas. Fui compreendendo aquela falta de desespero. Eu achando graça na saudade. Eu perdendo o peso da lembrança só pra rir de tudo. Eu ficando leve. Eu sentindo sono logo na infância da noite. Porque meu coração estava, enfim, descansado. Eu achando bom meu coração pousar assim: decidido e destrambelhado.
adaptado de Marla de Queiroz
Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...
enfim, é o que tem pra hoje...
Sei lá porque razões as pessoas se esbarram,nesse "mundinho" maluco que é a internet,tenho feito alguns amigos,encontrado muita coisa que nem vale a pena citar,mas em compensação me maravilhado com gente que vale muito a pena.
ResponderExcluirDeve ser a tal afinidade e uma questão de padrão vibratório sei lá...........o que sei,se é que sei,é que tenho vindo aqui e me encantado.
grata pelas palavras por lá em meu canto.
grata por me permitir me questinar essas coisas e dizer:
è energias boas existem
fique com meu carinho
Denise
é isto mesmo querida Denise. emoção é coisa de pele... vai saber neh? obrigado pelo cairnho
ResponderExcluirPaulo