Eu desejo ser diferente... certas manhãs
Ter uma vontade mais forte, fazer café
Dar banho nas crianças, alimentá-las, e depois
Ensiná-las a enlaçar a poesia de todos os dias
Principalmente a poesia efêmera que passa
Na borboleta, no pássaro que rasga o céu
Na chuva de verão, no arco-íris da tarde,
Na pequena rã que escapa entre o verde
Mas como eu posso ensinar,
Se ainda estou aprendendo a viver?
Se ainda tenho que lembrar da beleza
Para não chorar minha orfandade...
E quando lembro das dores que gente tão pequena
Já viveu e não teve um só ombro amigo para chorar...
Queria ser uma enorme baleia, que engolisse a miséria
E pudesse esguichar a poesia para fazer-lhes mais feliz
Ter uma vontade mais forte, fazer café
Dar banho nas crianças, alimentá-las, e depois
Ensiná-las a enlaçar a poesia de todos os dias
Principalmente a poesia efêmera que passa
Na borboleta, no pássaro que rasga o céu
Na chuva de verão, no arco-íris da tarde,
Na pequena rã que escapa entre o verde
Mas como eu posso ensinar,
Se ainda estou aprendendo a viver?
Se ainda tenho que lembrar da beleza
Para não chorar minha orfandade...
E quando lembro das dores que gente tão pequena
Já viveu e não teve um só ombro amigo para chorar...
Queria ser uma enorme baleia, que engolisse a miséria
E pudesse esguichar a poesia para fazer-lhes mais feliz
Carol Timm
Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...
enfim, é o que tem pra hoje...
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