Deixai-me nascer de novo,
nunca mais em terra estranha,
mas no meio do meu povo,
com meu céu,
minha montanha,
meu mar e minha família.
E que na minha memória
E que na minha memória
fique esta vida bem viva,
para contar minha história
de mendiga e de cativa
e meus suspiros de exílio.
Porque há doçura e beleza
Porque há doçura e beleza
na amargura atravessada,
e eu quero memória acesa
depois da angústia apagada.
Com que afeição me remiro!
Marinheiro de regresso
Marinheiro de regresso
com seu barco posto a fundo,
às vezes quase me esqueço
que foi verdade este mundo.
(Ou talvez fosse mentira…)
Cecília Meireles
Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...
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