Este final de semana fomos assistir a peça Krum, baseada na obra do israelense Hanoch Levin, dirigida por Marcio Abreu, interpretada por Renata Sorrah e a Cia. Brasileira de Teatro.
Ela está muito bem acompanhada no palco por um elenco que conta com nomes como: Cris Larin, Danilo Grangheia, Edson Rocha, Grace Passô, Inez Vianna, Ranieri Gonzales, Rodrigo Bolzan e Rodrigo Ferrarini. Eles ajudam a narrar a história de um homem que decide voltar para casa quando o protagonista – que dá nome ao espetáculo – retorna ao bairro simples onde nasceu, confessa aos personagens de sua vida passada que não viveu nenhum tipo de experiência transformadora ou sequer encontrou aquilo que estava procurando [escrever um livro].
A peça fala sobre o cotidiano humano, sua mesmice e pequenez. Sua eterna espera por um milagre q mude sua vida, aliada à sua eterna apatia e falta de ação proativa que promova as reais mudanças esperadas. Com essa história, procura-se investigar valores que parecem esquecidos.
Ainda que escrito há mais de quatro décadas, “Krum” permanece extremamente atual e talvez se encaixe até melhor melhor no contexto atual vivido no mundo.
Ao longo de sua narrativa, o público acompanha dois enterros e dois casamentos. Uma sequência de cenas curtas é costurada entre as cerimônias, compondo um quadro da vida daqueles personagens simplórios. Entram na trama a mãe de Krum, seus amigos, sua antiga namorada e os vizinhos. Breves episódios de suas vidas desenrolam-se diante dos espectadores, que são instados a se identificar com a perspectiva distanciada e irônica do protagonista.
– São personagens que refletem sobre sua existência, mas ao mesmo tempo possuem desejos medíocres que são de fácil identificação para todos nós: eles querem o melhor carro, querem casar com alguém rico e ter dinheiro em determinado momento. Em outros dias, simplesmente fumar um cigarro já os satisfaz.
Um espetáculo e tanto, bem a cara de Bratz.
Bratz Elian
enfim é o que tem pra hoje ...
Nessa vibe Índico A Vida Secreta de Walter Mitty, que assisti ontem. Fiquei curioso pela peça mas dispensaria a RS e focaria nos dois daddies grisalhos da foto. :-)
ResponderExcluirDica anotada. vou pesquisar aqui e ver como faço para ver. A Renata Sorrah nesta peça passa desapercebida, sem a áurea de atriz global. Ela se encaixa de forma homogênea no contexto geral dos atores. Até o detalhe de que todos eles representam todos os papeis conforme a montagem torna bem interessante este processo. Qto aos daddies vc tem bom gosto ... muito interessantes ...rs
ExcluirParece-me uma peça muito interessante. Os contrastes próprios de cada um. Como você referiu, nuns dias queremos "dominar" o mundo; noutros apenas sair, tomar algo fresco por aí.
ResponderExcluirAmo a Renata Sorrah. Uma enormíssima actriz!
abraço.
Bastante interessante mesmo Mark. Um texto denso e reflexivo. Adorei. A Renata Sorrah nesta peça passa desapercebida, sem a áurea de atriz global. Ela se encaixa de forma homogênea no contexto geral dos atores. Até o detalhe de que todos eles representam todos os papeis conforme a montagem torna bem interessante este processo.
ExcluirE quem é que não está à espera dum milagre, até eu Paulo :-)
ResponderExcluirA foto do grupo está excelente!
eu já não acredito em milagres ... acho q a idade definitivamente chegou ...
ExcluirCUlta... :)
ResponderExcluira gente tenta ... melhor q ver Valesca Popozuda né? rs
ExcluirMas vc curte tudo. Versátily...
ExcluirNem consigo lembrar a última vez que fui ao teatro... vergonha! (rs) Ao menos posso culpar a falta de companhia. Não há coisa pior que fazer esse tipo de programa sozinho. Ao menos pra mim, que não tenho (ainda) a capacidade de discutir comigo mesmo...
ResponderExcluirEstes problemas não tenho ... qdo em Sampa normalmente vou ao teatro sozinho ... rs
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