Sempre tive vontade de aprender a falar, ler e escrever em inglês.
Foram várias tentativas frustradas ao longo dos anos. Por força de circunstâncias ditadas pelo trabalho eu até que consigo ler e compreender, razoavelmente, textos redigidos em inglês, mas fica por aí.
Outro dia, vi uma dica no Catraca Livre [site super interessante], sobre um projeto desenvolvido por um jovem empreendedor brasileiro onde ele se propõe a ensinar inglês, on line, de forma criativa, original e, o mais importante, de graça.
Fui ver o projeto e o entusiasmo foi imediato. Comecei a fazer o tal curso e, nesta última semana, terminei o primeiro módulo - iniciante.
Agora já fiz 11 aulas do módulo básico.
Ao todo são aproximadamente 730 aulas, 3 minutos cada, que você deve assistir por três vezes cada uma. Assim você não gasta mais do que 10 a 15 minutos por dia de seu tempo.
Estou progredindo de forma surpreendente para mim, o que vem aumentando, a cada dia, o meu entusiasmo.
Viver é um heroísmo, viver bem um amor mais ainda. O casal perfeito talvez seja aquele que não desiste de correr atrás do sonho e da certeza de que, apesar dos pesares, a gente, a cada dia, se escolheria novamente !
Lya Luft
Parabéns para nós dois, afinal são 41 anos [a completar no próximo dia 26 de setembro] de uma história bem vivida. Te Amo Elian!
Largar o cobertor, a cama, o medo, o terço, o quarto, largar toda simbologia e religião; largar o espírito, largar a alma, abrir a porta principal e sair. Esta é a única vida e contém inimaginável beleza e dor. Já o sol, as cores da terra e o ar azul – o céu do dia – mergulharam até a próxima aurora; a noite está radiante e Deus não existe nem faz falta. Tudo é gratuito: as luzes cinéticas das avenidas, o vulto ao vento das palmeiras e a ânsia insaciável do jasmim; e, sobre todas as coisas, o eterno silêncio dos espaços infinitos que nada dizem, nada querem dizer e nada jamais precisaram ou precisarão esclarecer.
Antonio Cícero
ps: Por vezes, algumas, muitas, quase sempre me vejo assim no perder da noite.
Tenho mais que fazer que reler-me. Reler-me custa. É pensar prisioneiro. Nenhuma, cadeia nenhuma serve ao pensamento livre E a cadeia que em nós pomos na cabeça é a pior, é a pior de todas. Já alguém alguma vez viu no ar um pássaro voando com as suas próprias asas? não, isso é engano. O pássaro que voa, voa ajudado pelo vento. E faz de conta que asas não tem. O ar o ajuda? Talvez … O ar o ajuda … Se o pássaro, porém, quiser voar duas vezes: não voa, não voa!, com as dele mesmo asas. Dele é e não é o voo que lhe pertence. E irrepetível é o ar que o move. Dentro de si circula.
Um e o Mesmo Livro . Raul de Carvalho
ps: De há muito já não me preocupo em reler-me. O que fiz certo acertei. O que fiz errado aprendi. Agora só me resta viver.
Cidade do interior de Minas Gerais, Diamantina foi consagrada na história do Brasil a partir do século XVIII quando se tornou o principal centro de extração de diamantes no Brasil.
Na época, a região chamada de Arraial do Tijuco, passou a chamar-se de Distrito Diamantino, em um regime diferente do restante do Brasil, administrado por um Contratador, que era o homem mais rico do Brasil Colônia.
Em Diamantina, acontece uma das mais famosas histórias de amor no Brasil Colônia, entre a negra Chica da Silva e o Contratador João Fernandes de Oliveira.
A figura de Chica da Silva ficou marcada na cultura popular como a “escrava que virou rainha”, já que o Contratador casou-se com ela, fazendo com que ela vivesse em uma vida de opulência. Para ela o contratador mandou construir uma grande casa, onde viveram juntos. Tiveram 13 filhos.
Ao contrário do Ciclo do Ouro, que declinou no final do século XVIII, o Ciclo do Diamante manteve sua exuberância por mais tempo.
Ainda em 1831, ano em que o arraial passou a se chamar Vila Diamantina, a extração e comércio de diamante originava grandes riquezas. Teve espaço a elite mais requintada de Minas Gerais, enquanto as cidades do ouro amarguravam a exaustão de suas jazidas.
Já no século XX, a cidade de Dimantina trona-se o berço de uma das figuras mais ilustres da política brasileira, o ex-presidente da Repúlbica Juscelino Kubitscheck.
Em Diamantina também nasceu e viveu o mulato liberto José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, filho de português, considerado o maior músico sacro do século 18 nas Américas.
Diamantina recebeu do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN o título de patrimônio histórico nacional.
Em 1999, foi tombada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura como patrimônio da humanidade.
A cidade é um dos destinos da Estrada Real, um dos roteiros culturais e turísticos mais ricos do Brasil e é conhecida por suas serestas e vesperatas, um evento em que os músicos se apresentam à noite, ao ar livre, das janelas e sacadas de velhos casarões, enquanto o público assiste das ruas.
No final de semana passado, estive por estas terras para aproveitar o feriado de Independência do Brasil, bem como, para prestigiar o casamento de uma das filhas de uma saudosa amiga . "Rita".
Uma nova viagem pelo tempo, em todos os sentidos.
Compartilho com vocês alguns registros desta prazerosa cidade, bem como, três vídeos que mostram JK [o maior Presidente da República deste país] cantando uma seresta tipicamente Diamantinense [raridade histórica], a genialidade de Lobo de Mesquita e um trecho da vida de Xica da Silva [retratada em novela da extinta TV Manchete].
Às vezes fico com a vista parada - por exemplo numa parede - durante um bom bocado, os olhos deixam de ver por fora e o corpo parece que não o sinto, então normalmente dou-me conta (e não mo explico e espanto-me) desta coisa estranha que é viver, e faço-me perguntas que cortam e o que sou concentra-se num ponto e a única coisa que sinto é que eu - a voz que vive em mim e que me diz isto e aquilo sem palavras - também serei menos um, em breve, que tudo o que penso agora, o que pensei e chegarei a pensar há muito que não é nada.
Juan Miguel López
ps 01: voltar para dentro e conversar consigo mesmo, por vezes, é bom ... ps 02: fim de semana em Diamantina. Aproveitar o feriadão e acompanhar o casamento da filha de uma grande amiga que não mais está entra nós.