Pronto, mais uma vez o Batz de volta.
Esta viagem a São Paulo, como sempre, foi supimpa.
Comi Pipoca Gourmet [Pipó]; assisti Falabella e Marisa Orth no Teatro Procópio Ferreira [ótimos]; almoço, cinema [Getúlio - excelente leitura do contexto histórico dos anos 50 no Brasil, bem como, primorosa abordagem do homem Getúlio] e passeio na Feira da Bento Calixto com Ishmael [o amigo Judeu]; Parada tranquila como nos velhos tempos, novos endereços de culinária árabe [uuummm] e, o melhor, uma visita ao Museu de Arte Contemporânea da USP.
O antigo prédio do DETRAN de SP no Ibirapuera, uma obra de Niemeyer, restaurado e transformado em museu, está abrigando um trabalho do artista mineiro Henrique Oliveira [que já em 2010 surpreendia na Bienal com sua obra A Origem do Terceiro Mundo] intitulada Transarquitetônica.
Começa em um ambiente totalmente branco [quase hospitalar] que revela a arquitetura moderna, retilínea e asséptica. Aos poucos, caminhando por um túnel [labirinto] as paredes deixam de ser brancas e aos poucos os tijolos, a massa, o sapé e o tapume começaram a tomar forma, mostrando etapas da arquitetura e mesmo a sua evolução histórica. A altura do túnel vai diminuindo até o momento que temos que andar meio curvos. A obra, completamente orgânica, deu a sensação de estar caminhando nas entranhas de algo indescritível, com o aguçamento das sensações táteis, visuais e auditivas.
Quando finalmente se chega à saída, deparamos com uma floresta de galhos [o começo de tudo].
Esta exposição ficará por lá até 30 de novembro. Quem puder confira. Imperdível mesmo.
Para que vocês tenham uma ideia deixo aqui dois pequenos vídeos retirados do YouTube.
Um mostra o caminhar pela obra e o outro apresenta o Henrique Oliveira falando deste seu trabalho.
Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...