segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Mais um Ano que chega ao Fim!




Então é festa. Eu, aqui em São Paulo, aguardando o dia do aniversário, o Natal e a Virada de Ano Novo.
Já é o terceiro ano que passo estas datas sozinho e comigo mesmo. Tenho gostado disto pois já não curto estas datas e todas as suas implicações emocionais e sociais.
Aproveito o tempo diurno das datas em lazer e, à noite, recolho-me ao aconchego do apartamento para ver filmes e depois dormir.
No mais, é fechar mais um ciclo desta vida [que já são muitos] e desejar que o novo que se anuncia seja regado a saúde e paz. Já está de bom tamanho assim.
Também quero desejar a todos os amigos um montão de felicidades durante as festas e um 2017 definitivamente SUPIMPA!



Beijo grande e até 2017 a  todos os amigos de BlogsVille.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Prazo de Validade Vencido!



Meu prazo de validade já está vencido faz tempo. Minha última viagem foi em Julho.
Claro que fiz uma opção de aquietar-me para preparar melhor para a cirurgia, mas chega.
Que o 15 de Dezembro chegue logo para me acabar em Sampa [Aniversário, Natal e Virada de Ano].
Ansiedade mata mas adoro conviver com uma ansiedade boa.
Vou dia 15/12 e volto dia 02/01. Parabéns para o Bratz e um Feliz Natal e Feliz 2017 a todos os amigos de BlogsVille.

ps: Tudo pronto ... agora é curtir ...

 

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

O Tempo Implacável!



E não é que o Elian vai ficando cada vez mais velhinho! Foi no dia 30/11.
Tadinho!
Como consolo dei-lhe uma vela para ele assoprar. Quase não conseguiu!
Fazer o que né?
Parabéns e muitas felicidades, mesmo com a "vela " apagada!

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Käfig e o espetáculo Pixel!



A Compagnie Käfig de Mourad Merzouki - francês de origem argelina, atualmente diretor do Centro Coreográfico Nacional de Créteil - foi criada em 1996. Merzouki soube expandir a linguagem do hip-hop para um cruzamento de múltiplas disciplinas: circo, artes marciais, artes plásticas e dança contemporânea, sem perder de vista as raízes de sua dança, suas origens sociais e geográficas.
O espetáculo Pixel nasceu do conceito de união da dança às projeções digitais, da ideia de mesclar realidade e mundo virtual. A pesquisa sofisticada de Claire Bardainne e Adrien Mondot dá vida ao mundo digital de uma maneira artesanal e de extrema sensibilidade. Mourad Merzouki une a dança da Käfig ao delírio das imagens. Homens e imagens unidos com graça. A tecnologia do digital colocando o homem no centro dos desafios tecnológicos e o corpo no coração das imagens.

Sobre Pixel

Em Pixel, a pesquisa sofisticada de Claire Bardainne e Adrien Mondot dão vida ao mundo digital de uma maneira artesanal e com extrema sensibilidade. O diretor artístico Mourad Merzouki une a dança ao delírio das imagens, expandindo a linguagem do “hip-hop” para um cruzamento de múltiplas disciplinas: circo, artes marciais, artes plásticas e dança contemporânea, sem perder de vista as raízes de sua dança, suas origens sociais e geográficas.
Os 11 bailarinos da companhia evoluem em um ambiente de sonho, na fronteira entre o virtual e a realidade. É um trabalho sobre a ilusão, conjugando a energia e a poesia, ficção e proeza técnica, “hip-hop” e circo, uma verdadeira expressão da arte oriunda das mentes delirantes de seus criadores.

Pixel, por Mourad Merzouki - diretor artístico da companhia

"Estamos constantemente expostos a imagens, vídeos e mídias digitais. Telas estão por todos os lugares. Alguém só precisa andar pelas ruas das grandes capitais de alguns países para imaginar o que será a cidade do futuro: uma grande exposição de imagens, que agora fazem parte da nossa vida cotidiana.
O projeto Pixel nasceu quando eu conheci Adrien Mondot e Claire Bardainne e do fascínio que senti naquele momento: era como se eu não fosse capaz de perceber a diferença entre os mundos real e virtual. Rapidamente decidi tentar uma nova associação usando essas novas tecnologias no mundo da dança.
A primeira experiência misturando dança e vídeos interativos foi de tirar o fôlego para os artistas que faziam parte do projeto. Com a mesma curiosidade e mente aberta que me inspira, enfrentei, durante essa nova aventura, um mundo impalpável criado pela projeção de luz desenvolvida por Adrien M / Claire B Company. O desafio de fazer os dois mundos interagirem um com o outro e o de encontrar um equilíbrio sutil entre as duas técnicas, para que a dança e as representações abstratas, interajam sem que uma delas fique em vantagem sobre a outra, fez com que eu me desestabilizasse novamente com a forma através da qual abordo o gesto. Sigo essa busca pelo movimento, que continuo a desenvolver e aprimorar em cada uma das minhas criações, com novas restrições e novos parceiros de "jogo".
Além das projeções de vídeo, eu queria que a música de Armand Amar casasse em perfeita colaboração com a coreografia e as imagens, como um convite caloroso para viajar. Acompanhando os artistas, sua música revela a energia, bem como a poesia que se encontra no corpo do dançarino.
Esses novos caminhos de descoberta me permitiram trabalhar sobre essa prorrogação da realidade e enfrentar um mundo sintético, o que é estranho para um coreógrafo que se alimenta de corpos e material. Habitamos a dança em um espaço onde o corpo só enfrenta sonhos, desenvolvendo gestos em paisagens que se movem, criadas por Adrien M e Claire B.
Eu queria abrir o caminho no qual o mundo sintético da projeção digital interage com a realidade do dançarino.
Cada artista tem uma brincadeira imersa em um mundo desconhecido, com uma mente que compartilha a energia e o virtuosismo do “hip-hop”, misturando poesia e sonhos, para criar um show no cruzamento das artes."

O grupo se apresentou em Belo Horizonte no Palácio das Artes, no último dia 26 de outubro. Um espetáculo memorável que, definitivamente, marcou meu repertório de expectador das artes.



Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A Puta do Pote!





Antes de mais nada vou avisando que a postagem é um tanto quanto grande mas vale a pena ser lida. Um momento ímpar de minha trilha em BlogsVille. Muito engraçado!
Sempre fui um amante deste recanto e, confesso, continuo sendo mas, ele já foi melhor e regado de menos pudores.
Há mais de 4 anos postei isto, já nem lembrava mais. 
No entanto, recebi agora um comentário meio que atrasado sobre ele, fato que me relembrou este momento único nestas paragens e que me levou a repostá-lo.

"Algumas pessoas primam por saber vender uma autoimagem, sempre permeada de pureza e candura. Recentemente tive oportunidade de conhecer, mais na intimidade, um amigo blogueiro aqui de BH, que muitos em BlogsVille talvez também conheçam pela sua imagem de candura, pureza e santidade. Meu Deus, o menino de anjo só tem a carinha ... realmente um gatinho delicioso mas que está muito mais para filhote do Bratz do que para filho de Jesus. Outro dia pedi a ele o msn para que pudéssemos nos conhecer melhor e, quem sabe até encontrarmo-nos e termos uma amizade bacana. Ele me passou e eu adicionei.
Em nosso primeiro contato pelo messenger, depois estendido para um encontro bem mais íntimo [entendam como quiserem] ele revelou sua verdadeira identidade de puta safada.
Para que os amigos blogueiros não mais se iludam com o gajo, transcrevo aqui algumas confidências deste projeto de bandida em nossos papos: 
Samanta entra no msn como ocupada: 
Bratz: sem te atrapalhar aí ... só para dizer q add ... 
Samanta : opa! tá atrapalhando não! estava só te esperando... tudo bem??? 
Bratz: blz... 
Samanta : nos conhecemos foi no chat do uol né? 
Bratz: uol??? tá louco?... Sou o Bratz do Enfim... é o que tem pra hoje e você do Blog ... ... ... rs 
Samanta: kkkkk desculpa Bratz, me confundi aqui ... força do hábito ... 
O papo prossegue. 
Bratz: Quando digo que BlogsVille é uma panela é neste sentido mesmo ... uma comunidade única, pois todos são amigos de todos ... qdo aparece um novato em um blog em poucos dias ele está em todos os outros ... 
Samanta: ah, tá! eu entendi que vc falava de não ter abertura (UI!) para membros (UIII!) externos (ALOKA) 
Mais adiante: 
Samanta : mas vc querido mora onde em BH? tem qtos anos? ficha completa 
Bratz: tô achando que vc empolgou com o lance do UOL. Só falta perguntar "atv ou pass? 
Samanta: mas continuando minha ficha... tenho 29 anos, sou branco, 1,74m, 70kg, dote médio, versátil e tô no bairro das Claras Batidas em ponto de bala ... o nick é CasadoAfimCAM 
Outro momento: 
Samanta: Vc é habilidoso e consegue conduzir a conversa pra onde vc quer. mas eu sou teimoso e não fico atrás ... (quer dizer, fico atrás tb, se pedirem com carinho. rs) 
Bratz: Sei viu? kkkkkkkkkkkkkk vc é um cara ordinário eim? 
Samanta: já deu para perceber q vc tb é #desses hahahahahahaha fazer o que, né? rs 
Marcando o primeiro encontro: 
Bratz: e quais seriam os melhores dias? o dia e a hora q vc puder e quiser podemos marcar! semana q vem não posso na quarta de tarde pois tenho compromisso ... 
Samanta: nossa! fala assim não que o meu lado dominador assume o comando... rs ... e na quinta? 
Bratz: blz ... combinado ... quinta no final da tarde ... vc diz onde vc vai estar e eu te pego [ui] ... 
Samanta: ai, se eu te pego! rs ... eu posso estar em qualquer lugar #teletransportefeelings ... rs ... 
Bratz: então vc marca um lugar q seja prático para vc e eu apareço ... 
Samanta: estarei em casa (acho). eu moro pertinho do metrô. então fica fácil de encontrar com vc em um lugar próximo da linha. vamos facilitar pra vc tb: onde fica mais fácil, considerando as estacões de metro? 
Bratz: então, acho q a da Central é a mais fácil ... 
Samanta: por mim sem problemas mas acho que vc preferiu a central pq ali tem mais opções do que fazer (sentar num boteco qualquer, numa praça, numa sauna gay... aloka!) ... vamos marcar pra mais ou menos 16 horas. mas eu ligo confirmando antes. Ou, se vc precisar ligar tb, pode ligar no XXXX-6969 (reparou o número do telefone? percebe-se que sou puta... rs) 
Bratz: mas é mesmo ... isto é número q se apresente? hahahahhaha 
Samanta: pode procurar na sessão RELAX dos classificados que tem uma trava loira usando esse número... rs 
Bratz: com certeza! rs anotei todas as referências da vadia ... acho q todo este papo vai dar um excelente post kkkkkkkk 
Samanta: huahuahaua A PUTA do POTE! rs pode postar. eu não seria capaz. desde que vc poupe nomes (pode usar Samanta como nome de guerra), e o telefone original (que eu não quero superlotação de clientes na minha agenda) rs... não tem tem nada tão comprometedor assim .. rs ... só o dote médio, né? rs ... mas quem sabe se a propaganda não atinge quem gosta de anjinhos barrocos como eu? rs 
Bratz: anjinhos barrocos né? gordinhos e de pau pequeno ... rs 
Samanta: kkkkk tá. não precisa ser pp pode ser p ou m que é meu manequim. já fico feliz.. rs 
Nos encontramos e no meio da conversa quando falo que estou indo para Sampa no Carnaval ele ficou injuriado ... 
Samanta: como assim? você vai e não me convida? 
Bratz: uai nem te conhecia ainda quando marquei a viagem ... rs 
Samanta: então eu vou também. vôce providencia uma colchonete para sua marida debaixo da cama e eu durmo com voce na cama de casal... bem assim? 
Bratz: como???"





Os comentários. Talvez, a melhor parte da postagem:

ManDrag - Afff! Mas que puta sabida e desembaraçada! Será que essa criaturinha nunca ouviu falar em ética, boa educação e bons costumes? Estou banzado! Bjx

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - mas ser puta não é um ótimo costume? rs

Serginho Tavares - que puta, meu Deus... e EU que ainda me surpreendo?

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - #comoassim? surpreende? rs

Cores da Crise de meia idade! - Miserircórdia, Muso....vc é mineiro e não aprendeu a reconhecer o santinho de pau (!) oco? Esse é legítimo....Pode leiloar que vai conseguir preço bom no mercado livre!!! bjs

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - querido! como bom mineiro só reconheço pau[ui]cheio ... rs

FOXX - olha, eu sei de qm vc está falando, mas me surpreendi muito com essa conversa...

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - #comoassim? surpreso? rs 

Frederico - asuahsuahusahsah adoro essas história no estilo programa da Márcia Goldschmidt ahsuaushuhas 

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - já tive proposta para estrelar no programa da Márcia. vou preparar um caso com vc ... kkkkk  

Junnior - Isso tá me cheirando pegadinha. Kd a câmera? Bjaum. 

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - a "pegadinha" não foi durante o diálogo via cam ... foi depois ... e é ótima ... se é q me entende né? rs  

Cara Comum - Hahahahahahahaha... Puta é assim mesmo!!! Só que ao contrário, né?! rs Eu me divirto muuuuuuuuito nesse seu blog! Beijos, querido! 

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - 
ah! isto eu sei querido ... vc se divertiu por demais com meu "BLOG" ... kkkkkkkkkkk  

Cesinha - Boa tarde. De tudo o que pensei acho que sobrou apenas isso: eu entendo cada vez menos certas coisas... deve ser alguma forma de aprendizado às avessas! Beijão 

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - brincadeira menino ... só uma tremenda brincadeira! 

Edilson Cravo - Bratz: Tô em choque...rs. Não sei quem é, mas a pessoa é desinibida hein...hahahaha. Abraços querido. 

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - vc está é em ROSA CHOQUE! não te conheço? 

Cesinha - Entender eu entendo, mas... digamos que entender tá de bom tamanho. Abração.  
PS: Como o comentário é direto pra mim achei melhor não publicar. Pra não estragar a piada... se é que me entende... 

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - ok ... super te entendo ... 

Diego Dellano - Aaaaa papinho de Principiante! Hahahaha Acho que Sou mais desenvolto! kkkkkkkkkkkk 

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - ulha! ele se revelando tb ... rs 

Mark, O gato preto contador de estórias - Só tenho uma coisa a dizer "PUT´z"... 

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - no meu tempo a gente dizia era PUTA'S mesmo ... kkkk 

Majoli - Não sei quem é, nem faço ideia, nossa mas como é puta essa puta do pote.....huhuahuahuahuahua. Coitada da marida, dormir no colchonete...rsrsrs Blogosfera e suas "feras"...rsrs Beijos paulo querido. 

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - sim! a puta do pote é uma puta e a marida sabe bem a puta q ele tem tb ... OMG 

Lobo - Nada duvido dessa figura... absolutamente nada HAUAHAUHAU 

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz -  como duvidar né Lobo ... os semelhantes se entendem ... kkkk 

Diogo Didier - Traiçoeria, bandida, ordinária, esqueci algum adjetivo?! ah sim: PUTA! kkkkkkkkkkkkk...PERFEITO! Bjoxxxx querido!

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - esqueceu sim ... cachorra, vadia ... rs 

Arthur Dantas - Meu Santo Cristo. Que pessoa mais disparatada. Eu, hein. Mas preciso confessar que, de costas, ele é gostosinho. Enfim... 

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - Meu Santo Cristo! Mais um q conhece o menino de costas ... rs 

Fernando Munhoz - Gostei da falta de sutileza! E que super, mega puta! ahsuahsuha Bjos Bratz.

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - se é amigo do Bratz vc queria o que eim? tem q ser uma MEGA Puta ... 

Fernando Munhoz - Hahahahah! Só você Bratz! 

Cesinha - Concordo plenamente com seu comentário. É que ontem eu estava “faxinando” as coisas e achei que cabia um pouco de Viviane. Eu sou mais chegado, digamos... vai uns trechinhos... (só um pouquinho... kkkkkkk). Beijão. 

E também rastejais comigo
pelos túneis das noites clandestinas 
sob o céu constelado do país
entre fulgor e lepra
debaixo de lençóis de lama e de terror
vos esgueirais comigo, mesas velhas,
armários obsoletos gavetas perfumadas de passado,
dobrais comigo as esquinas do susto
e esperais esperais
que o dia venha...
Do corpo. Mas que é o corpo?
Meu corpo feito de carne e de osso.
Esse osso que não vejo, maxilares, costelas
flexível armação que me sustenta no espaço
que não me deixa desabar como um saco 
vazio
que guarda as vísceras todas
funcionando
como retortas e tubos
fazendo o sangue que faz a carne e o pensamento
e as palavras
e as mentiras
e os carinhos mais doces mais sacanas
mais sentidos
para explodir uma galáxia
de leite
no centro de tuas coxas no fundo
de tua noite ávida...

(Poema Sujo – Ferreira Gullar)

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - Gullar sempre Gullar ... nada contra a "sujeira" das palavras, muito antes pelo contrário ...

::::FER:::: - Nossa! É possivel isso acontecer? Não sei se eu teria coragem de encontrar com alguém que eu tenha falado só por msn...  

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - mas nós não nos conhecíamos só pelo msn não ... já nos conhecíamos a muito pelo Blog ... obrigado pelo carinho da visita ... chegando aí já já ... bjão 

Angelo Augusto Paula - Morri de rir. Todo a conversa, a cascata de surpresas... kkkkkk Tem gente de todo jeito. Esse era o que tinha pra hoje. Abração, meu caro! 

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - obrigado querido ... estou tentando te pegar [ui] via seu perfil mas o Google tá de sacanagem comigo aqui agora e não consigo ... mais tarde te pego ... rs 

Juan Heféstion - Ninguém conhece ninguém, é fato...E "surpresas" desse tipo sempre podem acontecer. Um abraço!!!!! 

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - sim ninguém conhece quase ninguém né? Mas o Bratz todos conhecem ... kkkkkkkkkkkkkk 

Lobinho - Bratzlene, to bege, azul,violeta,arco-iris com a srita. kkkkkk. Providenciar colchonete pra marida foi a gota d água. Beijos,querido. 

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - #comoassim! Tô bege? A puta do pote talvez vc conheça pouco mas a Bratzlene a Senhora já conhece no fundo ... kkkkkkk 

Gay Incomum - Gente, quem será a figura em questão? Não ouso levantar suspeitas, mas algumas pistas verdadeiras ou falsas pelo texto, me apontam alguém. Será? =| Abração!! 

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - investiga q vc descobre ... rs 

Raphael Martins - Coincidentemente teclei com essa Samanta recentemente, mas ela não estava tão assanhada... ahahahahaa  

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - mas é q ela só se revela assim para outra tão assanhada qto ... rs 

Dave - Má que que é isso? hahahahahahahahahahahahahahahhahaha Abraço.

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - o q é isto? papo de putas ... kkkkkkkkkkkkk 

Eraldo Paulino - Como diria Nelson Rodrigues.... é só a vida como ela é! Bjs, Bratz! 

Paulo Roberto Figueiredo Braccini . Bratz - Ainda bem que a vida nos concedeu Nelson Rodrigues para nos ajudar a entendê-la melhor. Um sábio, um filósofo, dos melhores que conheci. 


Meu Deus! Por onde anda a Puta do Pote. Sumiu sem deixar rastros.  Saudades de você queridão.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Gata em Teto de Zinco Quente!




Há muitos e muitos anos atrás, assisti a obra prima do dramaturgo americano Tennessee Williams, Gata em Teto de Zinco Quente em sua versão cinematográfica com Paul Newman e Elizabeth Taylor. Um clássico imperdível.

Agora fui rever a obra em sua versão teatral no CCBB aqui em Belo Horizonte. Um resgate deste brilhante texto de Tennessee e que continua atualíssimo.
Em uma visão psicanalítica podemos dizer que "a verdade cura".
Evidentemente, ao falar em verdade, referimos-nos à verdade subjectiva, a única que se conhece, em psicanálise.
Uma (psic)análise não é mais que o confronto do sujeito com a verdade. Aceitar a sua verdade, em pleno, tolerar a brutalidade da mesma, suportar a dor que lhe subjaz, eis a primeira premissa da cura analítica. Doravante, através do complexo trabalho baseado na relação transferencial, a verdade subjetiva abre-se à transformação e muda. Contrariamente à verdade objectiva, a subjetiva muda, transforma-se, permitindo que o sujeito refaça percursos, trilhe novos caminhos, escapando, assim, à tremenda força da compulsão à repetição.
Em Gata em Telhado de Zinco Quente, uma vez mais, Tennessee Williams sublinha o peso e importância capital da verdade na vida psíquica do indivíduo.
A verdade de Brick, quando emerge, tornando-se consciente, transforma o curso da personagem. O sintoma desaparece.
Na gênese da problemática de Brick está a complexa relação / identificação com o paterno.
Brick é um homem castrado, simbolicamente: sem trabalho, sem pujança e sem desejo. A sua virilidade é trôpega, senão coxa, amparada por uma muleta. O calcanhar fraturado – e a sua dependência do álcool - constituem a prova insofismável de uma masculinidade tosca e mal-arrumada.
No filme, tal como na peça, a resolução da conflitualidade constitutiva do sofrimento de Brick implica um revisitar das profundezas: o ajuste de contas com o pai dá-se nos confins de uma funda e imensa cova, cravejada de memórias familiares.
Brick, pela primeira vez na vida, ousa enfrentar o pai, assumindo a sua ambivalência: reivindica o seu amor, enquanto expressa de modo brutal a sua raiva e ódio. O pai autocrata e onipotente, preso a um narcisismo frágil, revela então o seu imenso amor pelo filho predileto.
A magnífica ousadia de Brick – prova da internalização e afirmação do "phallus" – põe termo a uma lógica de submissão e passividade.
Aliás, o fantasma homossexual que paira sobre a personagem  decorre de uma identidade masculina frágil, secundária a uma quase impossível identificação com o pai viril. Como disse, o abandono do masoquismo submisso e passivo, motivado pela afirmação e ousadia fálicas, ditam a mudança.
Gata em Telhado de Zinco Quente é uma obra singularíssima, pela vitalidade psíquica que a mobiliza e norteia e pelo inusitado sentido dramático que comporta.
E quem pensa que a natureza humana é pacífica e serena, ou é ignorante, desconhecendo o poder construtivo do conflito, ou nunca leu Tennessee Williams. 
Para ler e rever - a peça e o filme - a cada cinco anos, dos trinta em diante.
A verdade cura. Sem sombra de dúvida, um dos mais belos e violentos dramas retratado na tela e porventura, o mais teatral.

"A verdade cura". Sem sombra de dúvida...


No Teatro: A montagem do paulista Grupo TAPA de “Gata em telhado de zinco quente”é a mais nova versão desse clássico no Brasil. Escrita em 1955, retrata o jovem casal Maggie e Brick. Por não ter filhos, eles sofriam a comparação com o irmão dele na disputa sobre quem ficaria com a herança da família. No original, porém, há muito mais do que isso. Entre seus temas, está a capacidade de cada um de conviver com os próprios segredos e com os dos outros por muito tempo. O diretor Eduardo Tolentino de Araújo dirige Zécarlos Machado, André Garolli, Fernanda Viacava e Noemi Marinho.
A expressão “gata em teto de zinco quente” faz parte do vocabulário do sul dos Estados Unidos, tendo sido usada desde o início do século XIX para descrever a habilidade em se manter estável em situações de conflito. Na peça “Cat on a hot tin roof”, a imagem de um gato deitado no telhado de metal sob o sol escaldante, em que se pergunta sobre até quando ele aguentará o calor, abre o panorama geral onde se encontram os personagens.
Na estória original de Tennessee Williams, em uma grande fazenda de algodão no Mississipi, uma família está reunida para comemorar o aniversário do patriarca. Os irmãos Brick, com sua esposa Maggie, e Gooper, com sua esposa Mae e seus cinco filhos, acabaram de almoçar com sua Mãe e o homenageado. A peça, que nessa versão (como no texto) acontece toda dentro do quarto de Brick e de Maggie, começa quando ela entra para trocar o vestido recém sujo por um dos filhos de Gooper. Ela relata ao marido o que aconteceu na mesa: seus cunhados fizeram de tudo para agradar o sogro Paizão (Big Daddy), esse que visivelmente, segundo Maggie, gosta mais de Brick, seu primogênito, apesar desse não ter filhos.
Toda a narrativa se passa na metade de um dia de maneira que o tempo da estória e o de sua representação são os mesmos. Mas, aos poucos, vão ficando claros alguns antecedentes dramáticos. No passado, Brick fez algum sucesso como jogador de futebol, mas seguiu carreira como comentarista esportivo. Na madrugada anterior, de acordo com jornais do dia, ele quebrou o tornozelo quando tentava saltar na quadra da escola, expondo a público sua debilidade física. Essa se deve sobretudo à prática do alcoolismo, iniciada imediatamente depois da morte de seu fiel parceiro Skipper, que é quando também Brick e Maggie começaram a dormir separados e nunca mais tiveram qualquer relação sexual.
Assim, embora o título, principalmente em português, privilegie a personagem Maggie, é em Brick que toda a história de “Cat on a hot tin roof” acontece. Seu isolamento impõe a todos os demais personagens, a começar pelo de sua esposa, uma recondução de seus caminhos. Os fatos dele não ter tido filhos, de ter melhor se dedicado a uma (agora abandonada) carreira nos esportes e de ser alcoólatra dão a Gooper e sua família esperanças quanto à herança do Paizão, cuja morte por câncer pode acontecer em breve. Por seu turno, Paizão, aparentemente rejuvenescido no dia de seu aniversário, exige explicações sobre a saúde de seu filho preferido. Qual a verdadeira relação entre a morte de Skipper, o alcoolismo de Brick e a infertilidade do casal?
A direção de Eduardo Tolentino de Araújo, articula bem este texto majestoso. Nessa dramaturgia, Tennessee Williams disfarça, nos diálogos, os referentes necessários para se compreender a situação a partir de sua complexidade. Desse modo, na medida em que eles vão sendo menos requisitados, o ritmo naturalmente melhora até que o clima vai ficando devastador. É como se um sol vagarosamente fosse aquecendo o telhado até o ponto em que mesmo uma tempestade não conseguisse esfriá-lo, mas talvez o deixasse ainda mais insuportável. Fazendo com que os atores explorem as palavras e as imagens do texto, ele oferece, de um modo geral, riquíssimo repertório de expressões que garantem a tensão sobre a qual se dá todo o conflito. A movimentação e sobretudo o jeito como os quadros foram articulados nessa montagem – que se dá sem intervalos – revelam criatividade, mas mais do que isso profundidade no trato. Tudo isso nutre convívio nobilíssimo entre o célebre autor, o palco e o público, feito que precisa ser valorizado.

Vale a pena ver ou rever!

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Aniversário do Blog Desabafo!


Desabafo...

Na ausência de uma amigo "confiável" em que eu possa desabafar, compartilhar momentos, segredos, expor sentimentos, sensibilidades, emoções, defeitos, dramas, frustrações, dúvidas e opiniões, eu utilizo este meu "cantinho" como ferramenta de escape para suprir esta necessidade interna, este impulso irreprimível. Além disso, aqui podemos compartilhar e discutir assuntos nos quais no dia à dia não temos a oportunidade.

Ro Fers

O amigo blogueiro Ro Fers e seu Blog Desabafo completam 06 anos de BlogsVille. 
Penso que o sigo desde as primeiras postagens, e o vi amadurecer, namorar, casar, mas também continuar a eterna criança de sempre. 
Acho que isto é legal nele.
O aniversário é do Blog Desabafo mas foi ele presenteou o Bratz com o Selo Desabafo e eu, aqui e agora, retribuo este carinho com esta postagem. 
Como é tradição em BlogsVille, todo Selo tem suas regras [Postar este selo, desabafar 06 coisas sobre o Bratz e repassá-lo à 06 blogueiros] o que cumprirei da melhor maneira possível.
Vamos lá!

O Selo

- Desabafando seis coisas sobre o Bratz:

1 - Não tenho medo da velhice e nem da morte, mas tenho medo do sofrimento físico.
2 - Não vivo sem Viagens, Cinema e Música.
3 - Se pudesse não dormiria. Eita perda de tempo!
4 - Tenho fama de "maluco". Adoro isto! Sinal de que trilhei, trilho e trilharei os melhores caminhos da vida. Nestes termos tenho consciência de que sou perfeitamente normal e que, loucos, são os outros.
5 - Sou perfeccionista, sistemático, adoro uma rua e relacionar com o mundo, adoro observar a vida e filosofar.
6 - Amo, tresloucadamente, o Bratz.

- Seis imagens que revelam o Bratz por inteiro [ou quase - ainda tenho meus segredos - rs]:

Homem - Eu gosto

Chapéu - Charme

Café e Cigarro - Adoro

Pés - Uma tara

São Paulo - Uma Paixão

Me Aporrinhou? - Foda-se com Categoria!

- Indicações: Quem quiser entrar na brincadeira será bem vindo!

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Requiescat in pace!



Mais um ano chega ao fim e, com ele, fechamos mais um ciclo de nossas vidas. 
Dia 02 de novembro próximo é, de nossa cultura, celebrar a memória de nossos antepassados que já partiram desta vida.
Minhas saudades e reverências aos que me precederam nesta nova dimensão.

"Requiescat in pace"!

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Do primeiro ao último trago!










O preâmbulo desta série de postagens poderá ser visto clicando aqui.

Politicamente correto que nada, dou de ombro com as regras da geração saúde. O que eu quero mesmo é acender mais um cigarro.
Não sou o típico viciado, oscilo períodos entre fumante e não fumante, isso porque o ato de fumar tem de ser prazeroso e não mecânico e involuntário; e fumar é deliciosamente bom.
É até meio suicida eu sei, mas sentir a fumaça invadir o corpo junto com a sensação de alívio (não sei bem do quê) é um prazer a se permitir. Tudo bem que algumas vezes (muitas) o cigarro serve como muleta, na qual eu me apóio em momentos de estresse, fome, desilusão, raiva e principalmente decepções sentimentais. 
Curioso, há tempos percebi que minhas recaídas às tragadas geralmente têm como protagonista algum homem. A figura masculina fumando é - na maioria das vezes - extremamente sensual, e eles tragam com uma vontade ímpar; basta olhar alguns caras fumando e minha boca saliva de vontade, e nesse idílio de voyeur perco o controle e acendo “só unzinho” que às vezes é o primeiro de uma sequência.
Vou do primeiro ao mais recente cigarro por eu acesso em um breve relato, com cheiro de tabaco: 
O primeiro cigarro a gente nunca esquece, e no meu caso aprendi as técnicas de fumar a fim de provar para um “meu” homem que sim conseguiria aprender a dar uns traguinhos. Ele, maldoso que era, a me ver brincando com um cigarro me disse: “Você nunca vai conseguir tragar, nem adianta tentar”. E claro que a partir dessa sua colocação eu engasguei muito tentando (às escondidas) aprender a fumar, e aprendi. Todo orgulhoso e pretensioso fumei na frente dele (para seu desespero) e não parei por um período considerável. 
O último a ser acesso é conseqüência de ter dividido, de brincadeira, um cigarro inocente com um homem que mesmo sem ainda saber eu estava apaixonado. O cigarro nos ligava, e o sabor da nicotina transpassada pelo ar que ele aspirava era delicioso de se ver, muitos foram os cigarros fumados juntos, divididos. 
Quando ele não estava por perto acendia um, só para matar a saudade e sentir o vazio que ele deixava ser preenchido pela fumaça quente e espessa do cigarro – nosso elo. E por isso voltei a fumar, para surpresa de muitos, uns poucos cigarros diários (mais noturnos) como o que agora vou acender e fumar pensando em alguém que vale menos que o cigarro apagado, jogado ao chão e pisado casualmente. 


ps: Cirurgia realizada, em casa e passando bem. Mais uma etapa vencida. Agora é recuperar da intervenção e observar os resultados, Que sejam positivos, nem que sejam para mais um ano tranquilo. 

Bratz Elian 
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Sexo literário!



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Aconteceu em uma rede social, por intermédio da (muitas vezes estigmatizada como fria e distante) conexão via internet. Somos três, todos com pouco mais de trinta anos, inteligentes, intensos, bem e também mal-humorados, sabedores do que somos e sem nenhum medo de brincar com as palavras, palavras estas que muitas vezes me estupram e em outras ocasiões deitam em meu peito e repousam cálidas. A centelha que deu início às labaredas incandescentes foi sem dúvida minha afirmação de que após as 00:00 horas estava liberada a baixaria. De imediato minha amiga Carine proclama por Norminha (A Casa dos Budas Ditosos), e sem cerimônia anuncia que o personagem literário sou eu.
Sidney, tomado de lascívia, adentra na sacana conversa. Tento a inútil defesa, e me defino como um híbrido entre Macabeia (A hora da estrela) e a devassa Norminha – em vão mesmo. Recorro também à questionável inocência de Capitu – a dúvida é um traço da minha personalidade.
Risadas, conteúdo erótico, pornografia e muita cara de pau, eis que nos deparamos com a inquestionável maravilhosa obra de Machado – Dom Casmurro. E não apenas a traição ou não de Capitu foi discutida, nós alados que somos queríamos algo mais alto, superior. Entregues ao momento, que em breve explodiria em epifania, assumimos nossos desejos pelos personagens. Bentinho levou tapinhas na bunda (meu amigo Sidney era voraz), Capitolina sadicamente sucumbiu ao nosso autoritário sexo literário e todos nós nos misturamos àqueles personagens que se faziam humanos enquanto nós nos transformávamos em letras/palavras. E nessa orgia eu sujo de fluídos, palavras, pensamento e “Devaneios de um Cabaré” assumi pela primeira vez minha paixão por Escobar – que estava suado e satisfeito junto a nós. Bento me perdoe a traição, Capitu sorria satisfeita e vingada, pois Escobar é meu objeto de desejo e ele foi inteiro meu naquela noite, ao som de música francesa acompanhada dos sussurros e gemidos cúmplices.

Giuliano Nascimento

ps: Sexta-Feira, dia 21/10, mais uma intervenção cirúrgica, a sétima nos últimos 06 anos. E vamos que vamos em nossa luta com perseverança. Nada de desistir porque a vida é linda e precisa ser vivida plenamente.

Bratz Elian
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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Observando, assim, de longe!



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Negação. Apesar da experiência acumulada entre tantos encontros e desencontros ainda tento me enganar e, mesmo contra as evidências, finjo indiferença e não aceito este estado emocional (e condicional) que tão vulgarmente é alardeado: Apaixonado...
Por mais que os olhos marejem, o pensamento me traia e o rosto “dele” esteja por todos os lados eu me armo de uma indiferença disfarçada e resgato a altivez de outrora. “Não, eu não estou apaixonado”. Encubro o óbvio com um verniz aquoso, mistura decadente de segurança e autossuficiência. 
É apenas mais uma tempestade e eu, o sol, vou continuar brilhando sem a necessidade dessa nova luz – a dele.
Perder o comando dos meus desejos, ser invadido pelo outro, buscá-lo no travesseiro, acordar quase sufocando e sempre ver a mesma face risonha daquele que amo – mas não assumo. 
Não é para principiantes a desdita de se apaixonar assim, mas quando o desespero enfim lambe todo meu corpo caio prostrado diante de mim, e só de mim.
Não consigo encarar a derrota, perdido em um campo estéril eu grito, cravo as unhas na pele e me contorço a fim de me transformar, mas quando a garganta já não mais aguenta é o nome daquele que tem de ser meu que brota entre meus lábios desejosos, só dele. Minha água, ar, alimento, rotina, sono, chão ... Tudo é ele, e neste momento (meu e de mais ninguém) rasgo meus joelhos em prece seja lá para quem for e ainda tento negar, mas é tarde não há mais razão para lutar, não há vida nem mesmo morte, só há ele. Ele está em mim, e eu sou uma sua cicatriz de infância esquecida pela presença constante e não importante. Dizer que o amo, talvez a solução para extirpá-lo de mim... Mas o tempo das palavras amenas, sorrisos bobos e um encantamento quase tátil se foi. Perdi a exatidão daquele momento que seria definitivo, no qual a resposta me elevaria e nosso sorriso seria um mesmo sorriso e descansaria num beijo. Agora ele se foi, apesar de sua lembrança estar me acompanhando constantemente, tal qual um cachorro vadio ao seu dono. Amo-te não mais consigo negar, mas cabe agora ficar quieto e não bagunçar sua vida com minha risível pretensão fora de hora, resta-me te olhar assim de longe e sofrer a falta sua e daquilo que poderíamos um dia ter sido. Quero você feliz, tanto quanto ainda quero te fazer feliz, mas peço que sua felicidade - com o passar do tempo - não me doa como agora. Ver você feliz é ter uma lâmina voraz dançando no meu corpo, mas esta agonia é nada perto da imagem de tristeza que te assombra. Que a dor seja lancinante, eu suporto. Só não consigo te imaginar triste e sem amor, mesmo que não o meu.


Bratz Elian
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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Não mais que quatro gemidos!




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Percepção de tempo é muito relativa, alguns minutos podem ser quase nada ou longuíssimos (até mesmo definitivos), mas há alguns padrões mínimos exigidos/esperados quando o tempo corrente é preenchido com sexo – sim eu também faço isso, menos do que pensam meus leitores e bem mais do que imagina minha avó.
Um perdido, numa noite perdida, encontra-se entre uma encruzilhada, são dois os corpos expostos no açougue da ordinária madrugada. 
Ele hesita, olha, dedilha seu aparelho celular, esboça falar e ziguezagueia por entre ruas. Praticidade - e os corpos, antes expostos em conjunto, agora seguem caminhos distintos e jogam o peso da decisão para o errante explicitamente indeciso.
Alguns passos, outras ruas e a tão recorrente paradinha estratégica. Olho de soslaio e entre os dentes um tímido: – “Chega aí!”, apenas aceno a cabeça e o faço virar a esquina atrás de mim. 
O cumprimento com firmeza: - “E aí, beleza?”, e em resposta outra pergunta: - “A fim de pagar um boquete?”. Encaro o objeto da aventura sexual sem compromisso, e afirmo com um casual: - “Demorou”.
Homem jogado em cima da cama, membro em riste e um meio sorriso no seu rosto, enfim...
Nem sequer 2 minutos e meio depois já estava finalizado o ato, desejo (dele) saciado entre lábios e língua. O tempo exato de umas quatro gemidas, e seu gemido baixo, contido, era excitante – mas não o suficiente.
Um tchau sem compromisso e protocolar, ele ainda olha para trás e vai. Tranco a porta, e o primeiro pensamento que me vem à tona é o de que se eu fosse uma prostituta aquele seria o melhor programa da noite, sem tensão alguma e o dinheiro da carteira dele ao meu bolso em no máximo três minutos – o tempo de preparo de um miojo. O não-sexo me obriga a saciar ao menos a fome cotidiana do fim das madrugadas. A cozinha desarrumada me espera e é onde encontrarei algo para matar a fome, mas infelizmente lá não há nenhum macarrão instantâneo que seja rápido e prático assim como meu mais recente parceiro. Até o lanchinho da madrugada demora mais que ele.


Bratz Elian
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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Ponto de ônibus, neblina, patos e afins!



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Madrugada adentro vão três amigos conversar amenidades, ao sabor de um tal “Suquinho Gummi”, a bebida é a desculpa para a reunião informal que tem como objetivo entreter e nada mais. O sereno da noite foi o primeiro companheiro, e sob o teto de um ponto de ônibus as criaturas notívagas e risonhas fumam, bebem e ouvem músicas (aparelho celular e seus ruídos). A rua, vazia de tudo, é lentamente tomada por uma densa neblina que impossibilita a visão de qualquer coisa a mais de 2 metros, alguém verbaliza: “Estou me sentindo em Londres, aí que delícia né?”, sim a racionalidade e bom senso tinham sido diluídos pelo álcool da bebida, ri e nada acrescentei ao delírio do meu amigo que não por acaso colore seu cabelo de um vermelho intenso e non sense.
A neblina misturada à fumaça de tantos cigarros resulta na inflamação de desejos, fantasias sexuais: sexo com estranhos, sexo em via pública, sexo a três, sexo urgente; no fim nada mais do que sexo imaginado e não realizado.
Um gato, animal que pensa ser um pequeno deus, amigos brincando com o felino e fazendo vozes em falsete, minha falta de compreensão típica, e o gato arranha e pula na face de um deles. Risadas, e um prazer em não ter dividido este momento afetivo. Gatos e seus pelos me incomodam.
Coreografias no meio da avenida, o asfalto úmido e passos enérgicos, lascivos, despretensiosos. Dançávamos, rimos mais, falamos de amor, da vida alheia, sobre homens; e dançamos com maior intensidade. Não tenho o álibi de estar sobre o efeito do álcool, bebi pouco eu era a mais pura expressão de se sentir bem e querer só se divertir.
De repente patos cruzam a rua, e com toda falta de habilidade inerente aos patos patinham em nossa frente – nem mesmo se tivesse tomado heroína na veia fantasiaria algo tão inusitado: amigos gays bêbados, rebolativos e rindo sem parar, neblina, e agora aqueles patos – talvez um casal. É muito, desisto de me entregar ao momento e busco um fio de sanidade em mim. São 05 da manhã, abraços fraternais - é hora de ir - a neblina persiste e me resta dormir a fim de tentar esquecer o quanto bobo eu posso ser. Fomos embora, mas não sem antes marcarmos o próximo encontro que aconteceu no mesmo lugar e horário em uma segunda-feira, de novo álcool e cigarros, mas sem os patos e a neblina.

Giuliano Nascimento

ps: Neste clima, hoje celebramos, eu e Elian, 42 anos de casados. Uma vida, é verdade. O triste disto é perceber que a vida passa e se esvai.





Bratz Elian
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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Nova Fornada de Artesanato Bratz!



Pronto, mais uma fornada de sapatinhos de bebê, feitos em tricô, para doação a uma creche aqui de BH.
Missão cumprida, mas sem qualquer pretensão altruísta.

Bratz Elian
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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

O menino do pijama azul!




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Uma notificação e muita falta de vontade, respondo talvez com alguns dias de indiferença a impessoal mensagem – educação diante da irrelevância. Apenas mais um rosto bonito, entre tantos, nada além de uma estranheza entre os ícones de notificação do smartphone. Com algum espaço de tempo duas (quem sabe três?) outras novas notificações do mesmo perfil, e minha mesma disposição. A porra do alarme não tocou- não o do smartphone e sim o meu - não me preveni e o perigo se aproximava a passos calmos. Sem perceber eu me perdi.
A culpa, o vacilo, o primeiro olhar, o selo da carta do suicida, tudo minha responsabilidade: “Desdita hora em que dei like na imagem sorridente”, ainda lembro a #tag que me fez esbarrar naquele que hoje eximo de culpa. Mas o desejo me guiou, desejo bobo, desejo mecânico, sem propósito de ser, desejo, talvez...
Se o poeta afirmou que as cartas de amor são ridículas é porque não sabe o quanto risíveis e medíocres são as mensagens por rede social – a tecnologia a serviço do vexame e exagero.
Poderia eu justificar minha queda exaltando o quão belo é o objeto do meu desejo, o ideal grego com um beicinho perfeito e a voz que me acalma – sim neste ponto já estamos a conversar por horas via ligação de voz (a primeira durou exatas 2 horas e 23 minutos) logo eu que odeio falar ao telefone, mas não vou me ater ao ideal de beleza alcançado, porque por mais insano que pareça não fazia a menor diferença. Ele é mais do que um pedaço de carne, por mais que ele sempre se colocasse como tal – pobre menino.
Sexo, discussões ferrenhas, preocupação em excesso, doses de ciúmes, suspiros, ansiedade, uma nossa música, e até um pedido de namoro, isso tudo e outras tantas coisas nossas (minhas?) fizeram parte do turbilhão desse improvável encontro.
Hoje me cabe a vergonha. Não sei lidar com minhas imperfeições e não aceito ter me comportado como um completo idiota que se apegou a uma fantasia construída deliberadamente com o objetivo de nunca de verdade ser ou talvez (quem sabe?) de entreter – nem isso fui capaz.
Sigo a timeline, que é vida também, com algumas escoriações, ainda mais descrente nas possibilidades, e mais fervoroso e fiel ao medo – não me abandone e me faça ouvir o alarme.
E o menino de pijama azul ainda está aqui, não consegui soltar sua mão e o deixar ganhar o mundo e só assim perder o medo de ser feliz e fazer, de verdade, os outros felizes. O menino ficou e o homem partiu para mais uma fantasia; que ele reencontre com o menino e seja quem sabe inteiro.


Bratz Elian
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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Alguém me observa da janela!




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Porque se não for estranha não é trepada minha; sabe-se lá por que caralhos tem coisas que só acontecem comigo e na primeira experiência íntima com um estranho. Sim, por que não fazer sexo com estranhos? - daqueles que você conhece em uma mesa de bar ou mesmo cruza na rua com alguma frequência, mas nem sequer verbaliza um "oi".
Meses atrás, talvez seis, quando voltava para casa nessas madrugadas quaisquer eu via (com certa frequência) o rapaz na janela que me observava. Até tentava andar com menos sinuosidade a fim de não chamar atenção, a sensação de estar sendo observado me incomodava e também aguçava minha curiosidade em descobrir ao menos o seu rosto; a escuridão do seu quarto e o negrume da noite favoreciam seu quase anonimato. Inevitável o encontrar, afinal a rua onde ele mora faz parte do meu itinerário, e em uma ocasião banal o vejo descendo as escadas do sobrado onde mora. Deliberadamente diminuo o ritmo dos meus passos a fim de enfim ver quem é o garoto da janela, cruzamos nossos caminhos na esquina e um olhar rápido denunciou ser mesmo ele, e ele era explicitamente bonito. Com o passar dos dias, confirmei não só sua irritante beleza como também o via frequentemente, rodeado de amigos, andando de bicicleta, saindo de casa sabe-se lá para onde, e nunca mais no parapeito da janela.
Inês é morta, mas ele não; e para minha surpresa o vejo na rua onde moro vindo em minha direção e, sem cerimônia, ele me pergunta se eu moro sozinho e pede meu número de telefone. Durante semanas foram algumas mensagens de texto, muitas ligações não atendidas e eu sem entender o motivo pelo qual eu não me inspirava em sair com o menino lindo que muito me observou de sua janela. Talvez a facilidade da situação, uma vez que tenho tendências a complicar as relações afetivas e sexuais, enfim...
Evidente que ele desistiu, mas não sem antes me encontrar inúmeras vezes pelas ruas do bairro e me ignorar, salvo quando ele estava com uma namoradinha (fez questão de olhar bem na minha cara) e eu dei de ombros. Mas o tal destino (ou seria o demônio?) é ardiloso, e na madrugada passada ele aparece como mágica e começa a conversar com uma minha amiga, erámos quatro: Eu, minha amiga, ele e o incômodo da situação.
Conversamos amenidades, e a hora redonda nos fez cada um seguir seu rumo, o relógio no celular marca 3 horas e 30 minutos. Confesso que fui embora solicitando mentalmente que ele não me “encontrasse”, não queria mais uma tentativa dele e outra negativa minha; chego em casa sem contratempos, aliviado e um pouco decepcionado, mas melhor assim. Cerca de 20 minutos depois desta vez da minha janela vejo ele, abro a porta e o rapaz - lindo como um sonho infantil – sorri, amansa sua voz, relembra nosso primeiro não-encontro, e faz o convite. Corpo completamente nu esparramado na cama, as tatuagens e um cheiro que ficou nas minhas mãos, mas o que poderia ser mais uma noite de sexo casual e banal não o foi.
Cliente satisfeito, ele gozou e no decorrer da transa chamava meu nome de um jeito sensual e delicioso; mas o pau não ficou em riste. Pernas, peito, barriga e um pau meia-bomba (nem duro tampouco mole).
Entre gemidos contidos aquele pau malemolente gozou uma porra salgada e em quantidade quase imperceptível. Um adeus sorridente e satisfeito dele e a promessa em voltar e eu me perguntando: “Que porra foi isso?”, e continuo na dúvida de como - e se - agir com o menino da janela.


Bratz Elian
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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O salino gosto de uma não foda!









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Primeiro dia de Verão, e ele mostra a que veio; um calor absurdamente sufocante que incomoda até mesmo os mais coloridos e saltitantes entusiastas da estação da luminosidade, música alta, calcinhas suadas e peitos à mostra.
Cinco da manhã e eu tentando ler um livro, que é dos mais chatos que já li na minha medíocre vida, e não bastasse o enfadonho emaranhado de palavras ainda há mosquitos famintos a circular, picar, sugar e tornar tudo ainda mais catastrófico.
O cão que não late é sujo e faz passar em frente à janela de vidros empoeirados aquele que não é meu amigo, namorado, amante ou seja lá o que poderia vir a ser: Com tempo disponível e desejo acesso a gente transa, aliás nem sempre ele me fode, felação e algumas mordidas e encoxadas às vezes é a medida do encontro, desencontro, um não ponto, opondo à rotina, desdita de dois tortos. 
Com o dedo em riste eu afirmo, irritado, algo que ele fez fora do roteiro predeterminado; álcool e desejo o fizeram se expor (me expor) e extravasei minha raiva quase iracunda e meio belicosa. Briguei, expliquei e ignorei. 
Suas mãos e pau em mármore não deixavam dúvidas, uma desculpa alinhada em promessa de não mais repetir o excesso e o enlace dos braços suados – quase sujos e salgados. Sua boca salivava tesão e pressa, e a minha negava o que o corpo queria. 
E quanto mais ele tentava mais eu negava e excitava; mãos fingindo repelir, língua na nuca, mãos na espádua, costas, bunda. Sussurros ao pé do ouvido, entre linguadas e baba, e sempre a mesma negativa contrariando o que o corpo falava. Gemidos incontidos, mãos desesperadas, sofreguidão de um homem que implorava por prazer e caiu na armadilha egoísta só minha: Por mais que o desejo fluísse dos meus lábios e mãos - sussurros, mordidas e unhas cravadas conscientemente. 
Foram mais de duas horas de tortura, tesão, suor e calor; rogar em nome do pai, do filho e espírito santo não foi o bastante. Apoiado em meu dorso ele esfregava o pau e batia uma punheta violenta (desordenada) a fim de ver a mancha branca em minhas pernas, coxas, sobre a roupa. Em vão, depois de diversas tentativas pouco convincentes de findar com a brincadeira, de subjugar suas vontades, eu enfim dei fim ao desespero dele, para desesperá-lo ainda mais – sim era possível. 
Abruptamente o empurrei em meio a gemidos e insistências: “Chupa, me dá, só um pouco, pega no meu pau, eu quero gozar, eu vou gozar, só saio depois de você mamar”. Com o pau duro, quente e suado dentro da bermuda jeans ele foi embora contrariado. Com o corpo quente, o desejo atiçado, e uma marca no pescoço pouco aparente não gozei o cigarro depois da trepada possível, mas traguei o domínio das minhas vontades e do meu ego inflado. Meu jogo, minhas regras, eu o único vitorioso. Restou calor, o cheiro dele e meu sorriso satisfeito: “Bem feito...”, e seja feita minha vontade. 


Bratz Elian 
enfim! é o que tem pra hoje ...

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