quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

With A Little Help From My Friends!







What would you think if I sang out of tune?
Would you stand up and walk out on me?
Lend me your ears and I'll sing you a song
And I'll try not to sing out of key
I get by with a little help from my friends
I get high with a little help from my friends
Gonna try with a little help from my friends
What do I do when my love is away?
Does it worry you to be alone?
How do I feel by the end of the day?
Are you sad because you're on your own?
No, I get by with a little help from my friends
I get high with a little help from my friends
Gonna try with a little help from my friends
Do you need anybody?
I need somebody to love
Could it be anybody?
I want somebody to love
Would you believe in a love at first sight?
Yes, I'm certain that it happens all the time
What do you see when you turn out the light?
I can't tell you, but I know it's mine
I get by with a little help from my friends
I get high with a little help from my friends
Gonna try with a little help from my friends
Do you need anybody?
I just need someone to love
Could it be anybody?
I want somebody to love
I get by with a little help from my friends
Gonna try with a little help from my friends
I get high with a little help from my friends
Yes, I get by with a little help from my friends
With a little help from my friends


ps: Translation by Bratz.

O que você pensaria se eu cantasse fora do tom?
Você se levantaria e sairia sem mim?
Me empreste seus ouvidos e eu cantarei uma canção para você
E eu tentarei não cantar fora de tom
Consigo com uma pequena ajuda de meus amigos
Eu me levanto com uma pequena ajuda de meus amigos
Tentarei com uma pequena ajuda de meus amigos
O que eu faço quando meu amor está longe
Te preocupa estar só?
Como eu me sinto ao final do dia?
Você está triste porque você está sozinho?
Não, eu consigo com uma pequena ajuda de meus amigos
Eu me levanto com uma pequena ajuda de meus amigos
Tentarei com uma pequena ajuda de meus amigos
Você precisa de alguém?
Eu preciso de alguém para amar
Pode ser qualquer um?
Eu quero alguém para amar
Você acredita em amor à primeira vista?
Sim, tenho certeza que isto acontece toda hora
O que você vê quando apaga a luz?
Eu não posso te contar mas eu sei que é meu
Consigo com uma pequena ajuda de meus amigos
Eu me levanto com uma pequena ajuda de meus amigos
Tentarei com uma pequena ajuda de meus amigos
Você precisa de alguém?
Eu preciso de alguém para amar
Pode ser qualquer um?
Eu quero alguém para amar
Consigo com uma pequena ajuda de meus amigos
Tentarei com uma pequena ajuda de meus amigos
Eu me ponho alto com uma pequena ajuda de meus amigos
Sim eu consigo com uma pequena ajuda de meus amigos


Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...


quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Because!







Porque o mundo é redondo, eu fico ligado
Porque o mundo é redondo
Porque o vento está forte e sopra minha mente
Porque o vento está forte
Amor é velho, amor é novo
Amor é tudo, amor é você
Porque o céu é azul, me faz chorar
Porque o céu é azul ...

ps: Translation by Bratz.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...







segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Fui!



Nos céus de Belo Horizonte são 14:43 horas do dia 21/12/2015. 

Decolei!

Fui mas volto!

Feliz Natal e um 2016 super legal a todos os amigos!


Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Acendedor de Lampiões!





É quando as luzes brilham lá fora, nesta época do ano, 
que cada um de nós, mesmo que por razões diversas, 
pode se sentir um pouco como Quaquéo, na imaginação de Pirandello.

A escada pesa-lhe cada dia mais, e cada dia mais Quaquéo encontra dificuldade em trepar pelos já gastos degraus, com aquela perna mais curta que a outra.
Agora, quando já está nos últimos lampiões, nos becos mais íngremes, ao alto da colina, demora-se um bocado sobre a escada, como que debruçado, ou melhor, como que pendurado pelas axilas ao braço do lampião, com as mãos penduradas, a cabeça apoiada sobre um ombro; e, naquela postura de abandono, lá em cima, continua a meditar e a raciocinar consigo próprio.
Pensa em coisas tristes e estranhas.
Pensa, por exemplo, que as estrelas, por mais densas que sejam, certas noites, alargam-se, sim, e picam o céu, mas não chegam a iluminar a terra.
– Iluminação desperdiçada!
Mas que bela iluminação! E pensa que, uma noite, sonhou que cabia a ele acender toda aquela iluminação do céu, com uma escada de que não se via o fim, e que ele não sabia onde devesse apoiá-la, e cujas estacas lhe tremiam entre as mãos incapazes de suportar tamanho peso. E como faria para subir, ir para o alto, por aqueles infinitos degraus, até chegar às estrelas? Sonhos! Mas que angústia e que desnorteamento, no sonho!
Pensa que é mesmo triste aquela sua profissão, pelo menos para um acendedor de lampiões como ele, que já contraiu o péssimo hábito de raciocinar, ao acender os lampiões.
Mas será possível que também o ato material de produzir luz, onde há trevas, não desperte, com o tempo, mesmo no mais duro e escuro cérebro, certos lampejos de pensamento?
Quaquéo, certas noites, chegou até a pensar que ele, que faz a luz, faz também as sombras. Sim! Porque não se pode possuir uma coisa sem o seu contrário. Quem nasce morre. E a sombra é como a morte, que segue um corpo que caminha. Daí sua frase misteriosa, que parece uma ameaça gritada do alto da escada, no ato de acender o lampião, e que outra coisa não é senão a conclusão de um seu raciocinar.
– Espere aí, espere aí, que lhe prego a morte atrás!
Afinal, Quaquéo pensa que sua profissão possui uma certa importância de ordem superior porque repara uma falha da natureza, e que falta! Aquela da luz. Há pouco que falar: ele, para a sua aldeia, é o substituto do sol. São dois os substitutos: ele e a lua; e revezam-se. Quando há lua, ele descansa. E toda a importância de sua profissão surge manifesta naquelas noites em que a lua deveria estar presente e não está.
Como é belo ver, de longe, no meio das trevas da noite, aqui e acolá, alguma aldeia iluminada!
Quaquéo vê diversas, todas as noites, quando chega aos últimos lampiões do alto do morro, e queda-se a contemplá-los longamente, com as mãos pendidas do braço do lampião e a cabeça apoiada a um ombro, e suspira.
Sim, aquelas pequenas luzes, lá embaixo, qual uma multidão de vaga-lumes em congresso, clareiam penosamente e permanecem a noite inteira a velar, no lúgubre silêncio, ruelas sujas e íngremes e tocas de miséria, talvez piores do que aquelas de sua aldeia; mas é certo que, de longe, produzem uma bela vista, e expandem um suave e melancólico conforto no meio de tanta treva. Passa de tanto em tanto alguma rajada de vento, e todas aquelas luzinhas, lá agrupadas, hesitam e parece que elas também suspiram.
E, ao vê-las assim longe, fazem-no pensa que os pobres homens, perdidos como se encontram pela Terra, entre as trevas, estão reunidos, aqui e acolá, para dar-se um mútuo conforto e auxílio entre si; ao invés, nada disso, não é assim: se uma casa surge em um lugar, outra não aparece ali perto qual uma boa irmã, mas ali se estabelece qual uma inimiga, pode tirar-lhe a vista e o respiro; e os homens não se reúnem aqui e ali para viverem em companhia, mas se acampam uns contra os outros para se guerrearem. Ah, ele, Quaquéo, conhece bem essas coisas! E dentro de cada casa há guerra, entre aqueles mesmos que deveriam amar-se, e estar de acordo para se defenderem dos demais. Não é talvez sua esposa sua mais acérrima inimiga?
E se Quaquéo bebe, bebe por isso; bebe para não pensar em certas coisas, que o faziam desleixar-se dessas obrigações, de que se acha tão profundamente compenetrado. Mas é verdade que, afinal, todos nós temos tantas outras que não desejaríamos ter. Não desejaríamos tê-las, mas temo-las.
– Eh, rato velho!
Quaquéo dirige-se a um morcego. Chama-o de rato velho, porque se trata de um rato que criou asas. Outras vezes, dirige-se a algum gato que desliza rente ao muro e pára de repente, encolhido e oblíquo, a mirá-lo, ou a algum cachorro vagabundo e melancólico, que se põe a segui-lo de um lampião a outro, pelos altos becos desertos, e se deita à frente, debaixo de cada lampião, esperando que o acenda.

Trecho de“Certas Obrigações“. Luigi Pirandello 

ps: Viajando para São Paulo onde passarei e comemorarei meu aniversário, o Natal e a chegada do Ano Novo. Estarei muito bem acompanhado e isto é bom.
Volto logo para o convívio com vocês.

Feliz Natal e um 2016 pleno.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A minha fachada!




Toda a vida venho reclamando a prorrogação do prazo para terminar a minha fachada.
Não querem atender-me. Nem sei mais o que alegar.
Terminar da noite para o dia, não posso.
Mas também é aborrecido ficar sempre atrás de andaimes e caminhar para a morte antes de concluir-se a construção.
Ninguém se espantará se eu confessar que talvez não termine nunca a minha fachada.
Tenho adotado diferentes modelos.
Mas logo me aborreço e passo para outro.
O que ma atrapalha bastante são as discussões a meu respeito.
Perde-se muito tempo nisso.
Às vezes quero intervir, mas não vela a pena, pois quando discutem a minha fachada, já utilizo outra muito diferente, oposta mesmo às anteriores.
Tudo resultado de eu não ter ainda fachada própria.
Afinal, eu me pergunto: quando terminarei a minha?
Ou melhor, quando cairá a que recomecei?
Pois as minhas fachadas caem todas…
Talvez porque costumo aproveitar em cada uma o material das outras; talvez porque não se possa manter no espaço em que as levanto.
Até que tudo se resolva, vou tendo a fachada que me atribuem.
São assim várias e numerosas as minhas fachadas.
Muitas vezes se voltam contra mim, tapam-me, não me deixam quase respirar.
Outras vezes – isso é frequente – se despregam de mim e vão erguer-se longe, enquanto eu fico atrás me rindo.
Aí então, aproveito os momentos disponíveis para distrair-me.
Sinto-me livre e cresço mais.
E deixo os outros falarem mal da fachada anterior.
Tenho uma fachada na universidade,
outra nas rodas mundanas, outra no quarto do meu bem.
Trabalho agora num tipo ideal de fachada.
Permeável, sonora e elástica.
Mutável, segundo o olhar de quem a contempla.
E a luz da paisagem para qual se abre.
Especialmente projetada para servir de aparência a algum edifício invisível.
Insusceptível de ser reproduzida.
Mas não me peçam que a termine tão cedo. O material é fluido.
Vou trabalhando nela como posso, dia e noite.
Com certa demora, pois há sempre pequenos incidentes.
Por exemplo: meto um prego, ele perfura o Azul.
Tento fixar um tijolo, ele cai no Vazio.
Mas não desanimo. Minha paciência é grande.
Vão ver depois que esplêndida fachada vai ser a minha.

Aníbal Machado - A arte de viver e outras artes.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Alguém!



na minha casa você pode flagrar alguém
se escondendo da rotina num quarto escuro
ou batendo a cinza do cigarro na janela
enquanto espia as roupas dançando em silêncio
no varal da área
às três da madrugada
você pode flagrar alguém preocupado
segurando uma caneca com vinho vagabundo
dormindo fora de hora
pensando demais na vida
e no tédio que é
essa falta de paixão.

Bruna Beber


Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Domingo!



Na miséria mais funda
cintila uma estrela
a dizer que a vida
é bela.

No silêncio aflito
da noite (naufrágio
dos tristes)
alguém sonha e canta
virgens alegrias.

A manhã nascente
para ser merecida
tem que ser sangrada
com a própria vida.

Luis Amaro . do poema “Conquista”.


ps 01: Bem contemporâneo. A cara do Brasil atual.

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Eu prefiro me explicar!




Eu não gosto muito de ser opaco, de parecer que tem alguma coisa que nem eu sei o que é e que ninguém sabe o que é, eu não gosto. Então eu me autodismistifico muito. Eu acho um pouco angustiante a pessoa ser…parecendo que a pessoa é …possuída por alguma coisa de que ela própria não tem consciência e que os outros não podem entender…eu não quero ser isso…Bob Dylan quer ser isso, mas eu não quero. Mesmo porque as pessoas usam isso para impôr poder abusivo sobre as outras, entendeu? é uma questão também de necessidade de justiça. Não gosto de obscurantismo, não gosto de me deixar enganar e não gosto de enganar os outros. É isso o que eu acho que eu chamo de lúcido. Eu sou do sol, eu quero ser lúcido e feliz. É muito difícil, mas eu fico fazendo um esforço, tentando. Eu prefiro me explicar, entendeu?

Caetano Veloso - Coração Vagabundo

Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

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