segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Algumas considerações - O que me interessa!





Existem textos que despertam reflexões mais profundas e, "O que me interessa" foi um destes, fato que motivou-me tecer algumas considerações pessoais sobre o tema, em resposta aos amigos que por lá comentaram.
Costumo dizer que, em minha existência nasci biologicamente uma vez, mas renasci outras três vezes e isto, talvez, tem sido a principal razão do meu SER nos dias de hoje.
Sou uma pessoa comum como todas as outras, mas desde criança, sempre tive uma paixão descomunal pela vida e uma vocação determinada para uma vida plena. 
Foi um longo, e não muito fácil, processo mas que me rendeu este privilégio de me sentir mais completo enquanto SER nesta fase de minha vida.
Aos trinta anos, dentro de um processo de terapia vivenciei meu primeiro renascimento, para depois, aos quarenta e aos sessenta anos, por conta de graves problemas de saúde, experienciar os outros dois. 
Viver plena e abundantemente requer, fundamentalmente, disposição e uma perspectiva de encarar a vida com mais simplicidade e se posicionar frente a ela com a mais absoluta transparência e coragem, sem medos do seu entorno e valorizando, de forma absoluta, o seu próprio modo de SER, PENSAR E AGIR. 
Somos um ser social é fato, mas antes disto e para que isto seja possível, é fundamental termos conhecimento, enfrentamento e uma definitiva absorção de nosso EU tal e qual ele é, independente de nossos medos e inquietações internas e externas. Enfim, uma busca pela harmonia do nosso SER com o Mundo, mas privilegiando de forma contundente o nosso próprio SER. 
Dentro desta perspectiva saberemos encontrar tudo o pode nos "sustentar a partir de dentro, quando tudo o mais pareça se desmoronar." Só assim, saberemos distinguir e valorizar "a companhia que temos nos momentos mais vazios". 
Confundimos muito o que vem a ser uma verdadeira companhia: Esta deve ser sempre nós mesmos. Podemos estar cercados de multidões e estarmos sempre sós se não temos a nós mesmos. Ao contrário, se temos a nós mesmos, mesmo na mais "completa" solidão [ausência de outros]sempre estaremos desfrutando da maior, mais rica, proveitosa e fundamental de todas as companhias - nós mesmos.

Isto me remeteu aos anos 70 quando um livro, um filme, uma canção explodiram no mundo e muito me marcaram. "Fernão Capelo Gaivota"



A música de Neil Diamond




Bratz Elian
enfim! é o que tem pra hoje ...

27 comentários:

  1. "Se você sente solidão quando está apenas consigo mesmo, é porque está mal acompanhado"

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  2. Bratz:

    Viver é este eterno flertar com inúmeras possibilidades de mortes e renascimentos ao longo da nossa breve existência pela Terra.

    Beijão meu querido amigo e linda semana.

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  3. Sim ! Assino embaixo !
    Abraço e boa semana !

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  4. Certo que endosso! E te aplaudo. E te dedico! E se gostas de mamilos: aqui tenho 2 pra ti. Hahahahaha! BjAAAAAAAAAAs!

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    1. Mamilos com olhos puxados é judiar demais da Véia ,,, por falar em zóio puxado ... Lobinho cadê vc??? rs

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  5. Olá!Tarde!Bratz!
    sim, muitos desanimam e são minados em suas resistências, se ESQUECENDO que a solidão é inerente à vida do ser humano. É preciso aprender a lidar com ela. E isto pode ser positivo também para os relacionamentos. Quem sabe apreciar a solitude fica menos dependente emocionalmente, e não deixam que as motivações e decisões sejam só tomadas com base em fatores externos. O mundo está mudando muito rápido, e somente aquele que conseguir se adaptar , INTERNAMENTE, a todas as mudanças obterá êxito. É p renascer diário. Para isso precisamos buscar a excelência constantemente, que significa que você está SENDO um pouco melhor a cada dia.Esse é o paradoxo do nosso tempo e a contradição na qual nós mesmos deixamos afundar:O ter está acima do ser. Porém, o TER é irrelevante, mas o SER, que é se misturar, que é entrar dentro, é mais que importante, é a própria vida....
    Agradeço pelo carinho, muito obrigado, bela semana, abraços!

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  6. Realmente tem épocas em que nos sentimos solitários e fora do eixo social, isso incomoda por razões que perguntamos "por que" e as respostas as vezes nos confundem e é tempo de voltar as normalidades da vida, pois o tempo passou, é hora de viver ( com companhia) é claro.
    Abraço

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  7. Parabens! O engraçado é que enquanto eu lia seu texto também se formou na minha mente a mensagem de "jonathan seagul"! parabens pela reflexão.... será que este livro ainda vende hoje em dia?

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    1. Encontra sim amigo ... vi na net ... tem tb em e-book ... deixei o link aí ...

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  8. A "véia" numresiste a um jaspion, nzé? Te conheça, môbeim!!!!!! Hahahaha! BjAAAs!

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    1. Mamilos com olhos puxados é judiar demais da Véia ,,, por falar em zóio puxado ... Lobinho cadê vc??? rs [2]

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    2. POA vai tremer então?!? Vamos começar a organizar o rega-bofes de recepção... hahahahaha! BjAAAs!

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    3. Prepare mesmo! Batz não brinca com coisa séria ... e quero todos os bofes regados, de braços abertos e calças arriadas ... rs

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  9. Li os livros do Richard Bach na adolescência,já tinha quase me esquecido dele..agora me deu vontade de achá-los na minha antiga estante,onde guardo meus velhos tesouros desde os tempos do Circulo do Livro (vc lembra disso?), qdo.comecei a me tornar uma leitora voraz..ainda tenho todos,incluindo o Fernão Capelo Gaivota...será que ele ainda me encantaria hj? Agora fiquei com vontade de relê-lo...

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    1. eu revi o filme ontem e hoje comecei a ler ... mas em e-book ...

      OMG! Círculo do Livro ... estou definitivamente VELHO!!! ... rs

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  10. Agradeço ao que quer que tenha feito você voltar, Bratz. Agradeço porque só assim você continua existindo. Obrigado pela indicação do filme. Não conhecia.

    Grande abraço de admiração!

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    1. Obrigado querido ... tudo isto é só uma questão de existir e buscar sempre o SER ... coisa de processo e de maturidade mesmo ... veja o filme e leia o livro acho q vai gostar ... bjão

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  11. A gente nasceu sozinho, vivemos sozinhos e vamos embora sozinhos. Percebi que vamos embora sozinhos quando vi minha mãe e meu sobrinho na UTI, totalmente off. Ficar ali não adiantava nada. Estarmos com outras pessoas apenas ajuda a amenizar a ideia de que 'temos' alguém, mas nós somos intrinsecamente sós.
    Abraço!

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então! obrigado pela visita e apareça mais, sempre teremos emoções para partilhar.

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