domingo, 13 de dezembro de 2009

O Verbo




útil o verbo que vem do caos como um caminho novo e louco. renuncio à águia. como águas. sobrevôo o chão das horas. fragmentos desvelados que o vento arrasta pela noite adentro. e nada se sente. inútil o verbo do medo.
adiante só a névoa. que é enigma ou alegoria ou apenas universo de imagens. voláteis. umas mediterrânicas. outras sementes oficinais. impossível eleger este chão. onde morro tantas vezes e pela última vez me contrario. infinito o porto a que me aporto.



Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...

12 comentários:

  1. Belo poema. Me parece um fado.
    "Navegar é preciso, viver não é preciso...."
    Bjs.

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  2. vai saber não é mesmo neh? afinal Isabel Ferreira é portuguesa ...

    bjux querido Guará...

    ;-)

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  3. Muito lindo.. e que as névoas se amplifiquem ou se desfaçam! bjux

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  4. Obrigado Athila ... que se amplifiquem ou que se desfaçam ...

    bjux

    ;-)

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  5. Ameeeeeeeeeei seu blog, e realmente um post melhor que o outro. parabéns estou te seguindo.
    Abraço

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  6. Ótimo jogo de palavras e idéias.


    "onde morro tantas vezes e pela última vez me contrario"

    Muito bom Paulo.
    Abraço Grande.

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  7. Obrigado Lucas ... vindo de sua genialidade fico envaidecido e agradeço em nome do Blog e de Isabel Ferreira ...

    bjux

    ;-)

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  8. que bom querido que você não sumiu
    esperando seu retorno
    abração

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então! obrigado pela visita e apareça mais, sempre teremos emoções para partilhar.

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