domingo, 17 de maio de 2009

Semáforos


voltam solitários como semáforos desamparados ao lugar onde o passo já não é.  a casa que foi excesso é agora pó e silêncio e abismo.  origem de pecados in.verdadeiros.  que o reino da retórica rasga em tijolos e cuspo nos escombros.
do profético e do conseguimento resta o apocalíptico.  refinado e azedo punho de punhal.  e o deserto. violento.
na sombra do nosso ócio.  dramático.  acervo que um dia foi musa e hoje exílio.  assombroso destino de um regresso ao flagelo.  assim se resiste.  debaixo das pedras. por dentro do fogo.


Isabel Mendes Ferreira

Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...

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