terça-feira, 25 de novembro de 2008

Da Solitude


Abandono-me calmo entre os lençóis.
E o corpo nu e intransigente, não quer a ninguém, só esse estado
de deslizar tranqüilo, quase inapetente.
Celebro a solitude que me traz sossego.
E tramo os meus dias em papel de seda azul:
“Amanhã comprarei frutas doces
e incenso de lavanda”,
penso enquanto acaricio o meu corpo nu.
E nada me tocará não seja a música
nem me bolinará não seja o verso.
Amanhã talvez eu queira outra coisa,
hoje estou apenas para mim:
completamente nu,
absolutamente Uno com o Universo.


adaptado de Marla de Queiroz



Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...

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