quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Paradas


Tenho minhas paradas, nem sempre são obrigatórias, mas são válidas.
Quanto mais penso na vida, mais engulo cigarro e sopro fumaça.
E esse dragão dentro de mim que me come e consome.
Estreia de mim mesmo em vários atos, nesse teatro de imperfeição que sou.
Quero muitas coisas, quero várias situações, quero muitos de mim.
Nem sempre estou tão disponível assim.
Geralmente ando ocupado, fervendo, ardendo.
Intensidade têm dessas coisas e não tem como freiar certos freios.
O céu é manso e o inferno mora embaixo de toda palavra cuspida dos meus dedos.
Tudo em mim arde, principalmente, nas letras fáceis de rimas baratas.
Encontrei um comparsa de alucinações, de emoções e que sabe fazer tudo isso virar uma grande disputa ... de malícia.
Paulo Braccini
enfim, é o que tem pra hoje...

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